(EFE).- A Justiça chilena condenou neste sábado um ex-gerente do Banco Central do país a 60 anos de prisão, acusado de ter estuprado de forma reiterada suas próprias filhas, de três, quatro e nove anos. A sentença ditada pelo Quarto Tribunal Oral de Santiago condena Enrique Orellana Cifuentes, que desempenhou a função de gerente de Estratégia e Comunicação de Política Monetária do instituto emissor. De acordo com o tribunal chinelo, Cifuentes foi condenado a 60 anos de prisão em seu grau máximo pelo estupro consumado e reiterado de suas três pequenas filhas. O promotor Patrício Macaya se mostrou satisfeito com a condenação, de 20 anos por cada filha, embora tivesse pedido prisão perpétua qualificada e negado as declarações do advogado de defesa de Orellana, Francisco Cox, que alegou que o médico que realizou as perícias não tinha a experiência necessária. "É um medico com mais de 20 anos em sua especialidade, era o profissional ideal para realizar o procedimento citado", enfatizou o promotor. Segundo a imprensa chilena, os fatos ocorriam durantes as visitas que o executivo fazia a suas filhas, já que o mesmo se encontrava separado da mulher.
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