De acordo com informações do UOL, a investigação da Polícia Civil confirmou nesta sexta-feira (26) que a causa das mortes de três pacientes no hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), foram resultado de erro humano. Os pacientes morreram em 28 de janeiro após serem submetidos a exames de ressonância magnética no crânio. A diretoria do Hospital e da Terceirizada RCC informaram que farão auditoria e revisão dos procedimentos de exames de imagens, ressonância e outros.
Um composto químico usado em processos industriais como isolante elétrico e que era empregado sem conhecimento da Vigilância em Saúde para exames de ressonância foi a causa das mortes, segundo informações da agência Estadão Conteúdo.
O produto, o perfluorcarbono, foi injetado nas veias dos pacientes por engano por uma técnica de enfermagem que estava em experiência há dez dias no serviço e trabalhava sem a supervisão da enfermeira-chefe. Os pacientes, dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos, morreram de parada cardiorrespiratória logo após os exames feitos com uso de contraste (produto usado para melhorar a imagem das ressonâncias), na clínica Ressonância Magnética Campinas (RMC), que funciona dentro do hospital, que é particular e um dos mais conceituados da cidade.
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