A Venezuela celebrou mais uma eleição presidencial, fraudulenta deste a data, uma vez que o pleito deveria ter sido convocado pelo menos desde janeiro deste ano, quando se anunciou a impossibilidade de Chávez voltar a governar, e em vez de Nicolás Maduro deveria estar governando até novas eleições o presidente da Assembleia, Diosdado Cabello. O CNE, órgão eminentemente chavista, fez vista grossa a essas irregularidades e ainda deu posse oficialmente a Nicolás Maduro no dia 8 de março.
Embora toda a imprensa brasileira tenha anunciado que as eleições ocorreram em um clima de “paz e tranquilidade”, não é isto que viemos e que foi denunciado freneticamente por venezuelanos via Twitter e Facebook durante todo o dia. Denunciavam que Maduro mandou fechar as fronteiras do país para dificultar o acesso de possíveis opositores e ocorreram inúmeras fraudes em número e em diversificação, umas senhoras denunciavam haver chegado ao local às 5 h. da manhã e já passadas às 4 da tarde ainda não haviam votado. Denunciavam que chegou um ônibus com 100 cubanos, com cédulas novas, para votar naquela unidade mas que não pertenciam à comunidade. Foram mais de 3.200 irregularidades nas eleições venezuelanas.
Venezuela começa a conhecer o terror castro-comunista
Já são sete mortos pela repressão. As vítimas, pessoas absolutamente pacíficas, apenas batiam panelas exigindo uma auditoria. Nas fotos que ilustram esta edição pode-se ver o tamanho da brutalidade empregada pela Guarda Nacional contra estudantes que protestavam em frente às sedes do CNE em várias cidades do país. Até ontem, também, tinha-se a informação de 73 oficiais detidos por não acatar ordens do COMANDO ESTRATÉGICO CUBANO. Motorizados armados passam pelas ruas atirando em pessoas que estão concentradas em frente ao CNE. Dois jornais opositores foram vítimas de pedradas nessa madrugada, mas, enquanto isso, Maduro acusa Capriles de ser o “instigador” dos atos de violência e pelas mortes ocorridas desde então.
Mas as arbitrariedades não param por aí. Numa sessão na Assembleia Legislativa ontem, o deputado opositor Williams Dávila foi agredido fisicamente em plena sessão no plenário, quando lhe arremessaram algo contra a cabeça, resultando em um corte que necessitou suturar com 8 pontos. Segundo informa o deputado, a agressão foi totalmente gratuita, uma vez que ele ouvia o pronunciamento de outro parlamentar quando foi agredido. Disse ainda que sentiu a pancada de um objeto preto que lançaram do lado esquerdo do salão, enquanto os chavistas, que são maioria, davam gargalhadas com a cena. Além de intrinsecamente maus, estes elementos são verdadeiros vândalos, pessoas vulgares acostumadas a baixarias e crimes de toda espécie.
Na madrugada do dia 16, quando um grupo armado chavista atacou a tiros estudantes de Maracaibo, capital do Estado de Zulia, quando participavam de vigília pacíficana frente da sede regional do CNE - Conselho Nacional Eleitoral, em protesto contra fraude eleitoral.
As cenas são dramáticas com o tiroteio e muita gente gritando apavorada. À medida que o tiroteio aumenta ouvem-se os gritos dos manifestantes: Liberdade! Liberdade!
Não satisfeito o neo-tiranete Nicolás Maduro formulou denúncia ao Ministério Público pedindo prisão do candidato oposicionista Henrique Capriles.
Dilma segue os passos de lula e envergonha o Brasil
Dilma deveria saber democracia não se torna autêntica apenas pelo ato de depositar um voto numa urna. Os chavistas, cada vez que se expõe o autoritarismo de seu governo, enfileiram como argumentos para provar seu caráter democrático as tantas eleições que Chávez venceu, cuja lisura foi atestada por observadores internacionais. Como toda malandragem retórica, esta ignora o fato de que eleições são apenas um dos instrumentos da democracia, que só funciona se houver instituições sólidas e independentes e estiverem garantidas a liberdade de expressão e a alternância no poder.
Dilma, que só é democrata da boca para fora, viaja à Venezuela para a posse do tiranete Nicolás Maduro, que fraudou as eleições e desencadeou uma onda de violência contra a oposição. Seguindo o refrão que a esquerdinha vagabunda brasileira usa, digo eu também: DILMA VOCÊ NÃO NOS REPRESENTA.
A postura de Dilma Rousseff e do governo do PT é a prova maior de que o Brasil desconhece o real significado de democracia e que endossa qualquer ato totalitário e descabido, desde que a esquerda seja a beneficiária. Esse comportamento obtuso e retrógrado envergonha o povo brasileiro.
Os brasileiros de bem e que compreendem o estrito significado de democracia ainda têm uma nesga de tempo para lutar pela liberdade no País, o que não acontecerá à sombra do conhecido e teimoso comodismo da sociedade.
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