O país está um cipoal de partidos políticos ou siglas partidárias, que só serve para dificultar a compreensão do eleitor nacional. A maioria dos partidos existentes é formada por políticos dissidentes de outros partidos e que não professam a mesma ideologia filosófica doutrinária. A pluralidade partidária prevista em nossa Constituição deveria ser tomada com mais seriedade, para fortalecimento dos partidos.
O que não é aceitável é a continuação da profusão partidária, dando despesas ao país desnecessariamente, com a criação de novos partidos por lideranças políticas insatisfeitas com as agremiações a que pertencem.
Assim como no Brasil há uma excessiva quantidade de parlamentares dando despesas inúteis ao país, o mesmo ocorre com o elevado número de partidos políticos, que nada mais são do que um amontoado de siglas partidárias sem expressão no Parlamento.
Se for feita uma pesquisa à sociedade, a maioria certamente responderá que desconhece a existência de 80% dos partidos políticos nacionais, tal é o emaranhado de siglas partidárias. Precisamos de menos partidos, mas que representem de fato os vários segmentos da sociedade.
Assim, quando vejo a ex-senadora petista Marina da Silva e ministra do Meio Ambiente do governo Lula, ex-defensora da bandeira do PT, pretender agora fundar um novo partido (Rede Sustentabilidade), eu pergunto: para quê? Para mostrar a sua insatisfação ao seu ex-partido? Será que a sua ideologia político-filosófico-doutrinária mudou tanto da época quando pertencia aos quadros do PT? Atualmente, existe registrada a extravagância de 30 partidos políticos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e precisa de mais?
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC para o Tabocas Noticias (via email)
Nenhum comentário:
Postar um comentário