Ninguém gosta de pensar em seu próprio bicho de estimação como um assassino serial desalmado, que mata por prazer e até põe em risco a sobrevivência de outras espécies. Por isso a campanha do empresário neozelandês Gareth Morgan, 60, tem despertado a revolta de amantes de gatos ao redor do globo. No site da campanha Cats to Go, há afirmações absurdas para quem tem gatos, como: "Se seu gato morrer, não tenha outro; faça deste o seu último". Outras chegam a assustar os que costumam receber cadáveres de pássaro, lagartixa ou rato de "presente": os bichanos só entregam aos donos 20% do que caçam, segundo uma pesquisa que pôs câmeras nos gatinhos. Morgan diz que ele mesmo já teve gatos e que não é contra os animais em si, mas pede uma posse mais responsável especialmente em seu país, onde quase a metade das espécies de pássaros nativas já foi extinta e uma parcela importante está ameaçada. Os predadores que hoje caçam os pássaros neozelandeses, como gatos, ratos e coelhos são espécies invasoras no país. Pássaros locais como os quivis, que não voam, não têm chance, disse Morgan à Folha por telefone.
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