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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A burrice ideológica do PT


por José Noschang / http://www.abocadopovo.com.br

A possibilidade de Estados Unidos e União Europeia fecharem um acordo transatlântico restringirá ainda mais o espaço para os produtos brasileiros no comércio global. O alerta é da Carta de Formulação e Mobilização Política desta sexta-feira (15). Enquanto o mundo caminha no sentido de mais liberalização, a diplomacia brasileira pratica mais protecionismo e ideologia. Na era petista, a diplomacia brasileira apostou nas famigeradas relações sul-sul, o que significou a opção pelo terceiro-mundismo mais rastaquera e empobrecido.
O GOVERNO PETISTA PERDEU DE NOVO O BONDE DA HISTÓRIA. A possibilidade de Estados Unidos e União Europeia fecharem um acordo transatlântico restringirá ainda mais o espaço para os produtos brasileiros no comércio global. Enquanto o mundo caminha no sentido de mais liberalização, a diplomacia brasileira pratica mais protecionismo e ideologia, a burra e fracassada ideologia comunista.
EUA e União Europeia (UE) planejam acertar os ponteiros até 2015. É tarefa difícil para prazo tão exíguo em se tratando de negociações comerciais, que costumam se arrastar por décadas. Mas, se bem sucedida, envolverá mercado equivalente à metade da produção e a um terço do fluxo de comércio no mundo. Tem poder suficiente, portanto, para reconcentrar a dinâmica da economia global nos seus dois polos mais tradicionais.
Já em retrocesso nos últimos dez anos, O COMERCIO EXTERIOR DO BRASIL TEM MAIS A PERDER com o novo acordo. Na era petista, a diplomacia brasileira apostou nas famigeradas relações sul-sul, o que significou a opção pelo terceiro-mundismo pobre e ideologicamente atrasado. Os grandes centros econômicos foram desdenhados, novos acordos comerciais brasileiros só contemplaram mercados irrelevantes e O PAÍS SE SE JUNTOU AOS BOLIVARIANOS DO MERCOSUL NUM ABRAÇO DE AFOGADOS.

A diplomacia petista só fechou três acordos bilaterais em dez anos: com Israel, Palestina e Egito. Tudo o mais parou nas regras adotadas pelo Mercosul: acordos só com a concordância unânime, algo impossível num bloco que tem a Argentina e agora está acolhendo a Venezuela como sócia.
DO MERCOSUL NADA SAI E NADA SAIR, exceto atrasos e diatribes, quando não golpes, como o imposto ao Paraguai no ano passado. Há mais de uma década o bloco negocia um acordo com a UE, sem sucesso. Não espanta que tanto Brasil quanto a América do Sul em geral sejam hoje tratados como irrelevâncias pela política externa de governos como os de Barack Obama.
O maior risco é o Brasil ficar muito para trás na nova conformação do comércio global. Além do acordo com a UE, os Estados Unidos também têm entabuladas negociações bilaterais com vários outros países, incluindo Coreia, Chile, Colômbia, Peru, México e boa parte da América Central e do Caribe. O que nos restará?
 A burrice ideológica petista mais uma vez prejudica muito o Brasil.
ATENÇÃO COMUNAS ANTICAPITALISTAS: o império "em crise" cresceu bem mais que o paraíso Lulista.
A economia americana cresceu 2,2% no ano passado, segundo o primeiro cálculo oficial divulgado em Washington. Isso é o dobro do crescimento, cerca de 1%, estimado até agora para o Brasil, o menos dinâmico dos Brics e um dos poucos países, em todo o mundo, atolados numa combinação sinistra de estagnação e inflação (5,8%). Além disso, nenhuma outra economia avançada, nem mesmo a alemã, terá tido um desempenho tão bom quanto o americano, se as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) estiverem aproximadamente corretas. De acordo com essa revisão, a produção bruta dos países mais desenvolvidos deve ter-se expandido cerca de 1% em 2012.
O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%), apesar de todos os artifícios utilizados, em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%.Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai.
A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação a 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos, e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle. E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.

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