No apagar das luzes de uma administração caótica, o prefeito de Salvador, João Henrique (PP), já não esconde mais o lixo debaixo do tapete: prefere deixá-lo exposto nas ruas da cidade. A quantidade de detritos não recolhidos na capital baiana é diretamente proporcional ao tamanho da dívida que o município somou nos últimos anos. O colapso nas contas públicas, porém, não é o reflexo mais claro da administração desastrosa do prefeito. A consequência que mais afeta a população está à vista nas ruas: o Jornal da Metrópole obteve a informação de que os serviços relacionados à limpeza urbana em Salvador foram reduzidos em incríveis 40%.
Quem passa pelos bairros da periferia, subúrbio e até no centro da cidade tem notado os problemas na coleta de lixo, que se acumula nas ruas. “Tem lugar que os coletores transbordam e, quando chove, ainda é pior”, afirma o armador Adeilton Oliveira.
Na outra ponta do problema estão os funcionários que fazem a coleta de lixo na cidade e têm que lidar com uma estrutura deficitária e antiga. “Acho que os equipamentos já estão desgastados. As caçambas, os coletores de rua, os equipamentos estão furados e vazando. A frota iria ser renovada, o que não foi feito, com exceção dos compactadores”, explica Álvaro Filho, ex-presidente da Limpurb. Leia mais AQUI
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