Cadu Caldas / Especial para o Jornal da Tarde
A paralisação dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizada ontem não teve grande adesão da categoria. A proposta era parar durante 24 horas em protesto por reajustes salariais e melhores condições de trabalho.
De acordo com o INSS menos de 20% dos servidores participaram do movimento. Das 215 agências, apenas oito paralisaram completamente e 36 funcionaram de forma parcial. Nos outros 171 postos o atendimento foi normal. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência de São Paulo (Sinsprev), no entanto, apresentou números bem diferentes. Para o sindicato, o número de agências paralisadas no Estado chegou a 62, sendo 23 na capital e outras 39 no interior. Conforme estimativa da entidade, cerca de 3,5 mil trabalhadores paralisaram ontem.
Nas agências que funcionaram parcialmente foram priorizados os serviços de perícia, que correspondem, em média, por 63% da demanda diária. Outros serviços precisaram ser reagendados.
Na capital, de acordo com o INSS, quatro agências ficaram sem funcionar: Centro, Ipiranga, Voluntários da Pátria e o posto de Benefício para Incapacidade, localizada no bairro do Glicério. Ainda segundo o instituto, no Interior do Estado quatro agências ficaram totalmente paralisadas e 23 funcionaram parcialmente. As demais 143 permaneceram com atendimento normal. Devido a feriados municipais 12 postos estavam fechados.
Para definir os próximos passos o representantes do movimento, o Sinsprev e os servidores realizarão às 10h de hoje uma plenária nacional em Brasília. Na pauta está o aumento de 22,08% dos salários, redução da jornada de trabalho de 30 horas a todos os funcionários e a paridade entre a remuneração dos servidores na ativa e a dos aposentados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário