A TIM pretende manter seu modelo de negócio baseado na cobrança por chamadas, e não por minuto. Isso mesmo depois de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspender as vendas da empresa por 11 dias em razão de problemas na prestação dos serviços.
“O conceito de falar ilimitado é uma conquista do usuário, um caminho sem volta. Isso funciona muito bem nos Estados Unidos e na Europa e vamos seguir (no Brasil)”, afirmou em entrevista à Agência Estado, o diretor de Relações com Investidores da TIM, Rogerio Tostes.
Segundo ele, esse modelo de ligações será essencial para aproveitar o movimento de migração da telefonia fixa para a móvel e atingir as metas de crescimento projetadas pela empresa. “Essa tendência vai se acelerar, já que os consumidores pagam menos para falar e usam o celular para chamadas de longa distância”, disse.
Questionado sobre os impactos da restrição às vendas na receita, Tostes minimizou, justificando que as recargas de créditos seguiram. “Obviamente, teve um impacto (na receita), não foi zero, mas foi baixíssimo”. O executivo afirmou ainda que as vendas após o fim da restrição da Anatel voltaram a um “patamar normal”. “O usuário ainda continua apreciando as ofertas da TIM.”
Segundo analistas, a desaceleração da atividade econômica e um cenário competitivo mais acirrado afetaram os resultados das teles no segundo trimestre, mas em uma patamar menor para a TIM, que concentra suas atividades nos serviços móveis. “O crescimento da receita e do Ebitda (sigla em inglês de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou abaixo do esperado, mas acima de seus pares”, escreveram, em relatório, analistas do HSBC. Por http://www.jt.com.br/seu-bolso/
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