Massacres antes restritos a cidades do interior sírio agora são registrados também na capital, Damasco, onde 60 corpos calcinados foram encontrados. Segundo opositores, as vítimas no bairro de Qatna teriam sido executadas pelas forças do regime de Bashar al-Assad. Os cadáveres estavam com as mãos amarradas nas costas e alguns ainda pegavam fogo, mostram imagens divulgadas nesta sexta-feira.
De acordo com opositores, os corpos estavam num depósito de lixo e ainda não há informações de quem são as vítimas ou por que foram executadas. Os 60 corpos de Qatna estão entre as cerca de 200 pessoas mortas somente na quinta-feira na Síria, um dos dias mais violentos desde que o conflito começou, em março do ano passado.
Além do conflito, os moradores da área rural de Damasco estão enfrentando também um surto de diarreia. O sistema de abastecimento de água de parte da região foi contaminado pelo esgoto, segundo a Organização Mundial para a Saúde.
"Numa região de Damasco Rural há 103 casos suspeitos de ecoli. Os laboratórios ainda estão fazendo exames", disse Richard Brennan, diretor do Departamento de Gerenciamento de Emergências e Resposta Humanitária da OMS. "Temos outras áreas (com problemas de diarreia), mas ainda não temos detalhes".
Sessenta e uma crianças com menos de 10 anos estão entre os mais de cem casos registrados por uma clínica móvel da OMS.
A violência elevou significativamente o número de sírios que fogem para outros países. Já são mais de 170 mil pessoas em campos de refugiados em Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia, segundo a agência da ONU para refugiados. Pelo menos 3.500 pessoas atravessaram a fronteira com a Turquia entre quarta-feira e quinta-feira, vindas do norte sírio, de áreas como Aleppo, Azzaz, Idlib e Latakia.
"Está ocorrendo um rápido incremento no número de sírios que fogem para a Turquia", disse Adrian Edwards, prota-voz do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).
O caso ocorre no momento em que os observadores das Nações Unidas se preparam para deixar a Síria. Eles começaram a dar por encerrada sua operação nesta sexta-feira, depois do fracassado esforço de monitorar um cessar-fogo nunca implantado. As Nações Unidas têm planos de manter no país um escritório de coordenação para qualquer esforço de paz no futuro.
A decisão do Conselho de Segurança de concluir a missão no domingo destaca a frustração dos funcionários da ONU que tentaram evitar derramamento de sangue na Síria.
De acordo com opositores, os corpos estavam num depósito de lixo e ainda não há informações de quem são as vítimas ou por que foram executadas. Os 60 corpos de Qatna estão entre as cerca de 200 pessoas mortas somente na quinta-feira na Síria, um dos dias mais violentos desde que o conflito começou, em março do ano passado.
Além do conflito, os moradores da área rural de Damasco estão enfrentando também um surto de diarreia. O sistema de abastecimento de água de parte da região foi contaminado pelo esgoto, segundo a Organização Mundial para a Saúde.
"Numa região de Damasco Rural há 103 casos suspeitos de ecoli. Os laboratórios ainda estão fazendo exames", disse Richard Brennan, diretor do Departamento de Gerenciamento de Emergências e Resposta Humanitária da OMS. "Temos outras áreas (com problemas de diarreia), mas ainda não temos detalhes".
Sessenta e uma crianças com menos de 10 anos estão entre os mais de cem casos registrados por uma clínica móvel da OMS.
A violência elevou significativamente o número de sírios que fogem para outros países. Já são mais de 170 mil pessoas em campos de refugiados em Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia, segundo a agência da ONU para refugiados. Pelo menos 3.500 pessoas atravessaram a fronteira com a Turquia entre quarta-feira e quinta-feira, vindas do norte sírio, de áreas como Aleppo, Azzaz, Idlib e Latakia.
"Está ocorrendo um rápido incremento no número de sírios que fogem para a Turquia", disse Adrian Edwards, prota-voz do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).
O caso ocorre no momento em que os observadores das Nações Unidas se preparam para deixar a Síria. Eles começaram a dar por encerrada sua operação nesta sexta-feira, depois do fracassado esforço de monitorar um cessar-fogo nunca implantado. As Nações Unidas têm planos de manter no país um escritório de coordenação para qualquer esforço de paz no futuro.
A decisão do Conselho de Segurança de concluir a missão no domingo destaca a frustração dos funcionários da ONU que tentaram evitar derramamento de sangue na Síria.
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