O ganhador da mega-sena desta semana, que fez a aposta em Brasília e retirou seus R$ 14,1 milhões em São José do Rio Preto (SP), fez ressurgir antigas suspeitas de cartas marcadas, lavagem de dinheiro etc. As suspeitas jamais foram confirmadas, mas Caixa intriga com sua luta para preservar a proibição de identificar o sortudo “por razões de segurança”. O Brasil é o único que adota a proibição: esta semana, o governo britânico mostrou o casal que levou R$ 470 milhões na loteria. Quem propôs lei obrigando a divulgação do ganhador de loteria, como o ex-senador Gerson Camata (PMDB-ES), acabou obrigado a desistir. O ex-senador capixaba acha que tem algo de esquisito na proibição de divulgar vencedor de loterias: “Sofri muita pressão”, lembra ele. O projeto de Camata previa que o apostador apenas informasse o CPF. A Caixa se opôs, claro. “O único argumento era a segurança”, conta. A alegação de “segurança” para esconder o ganhador de loterias é curiosa: afinal, o novo milionário não teria dificuldades de custeá-la. De Cláudio Humberto
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