247 – Proibida de participar de novas licitações, a Delta, de Fernando Cavendish, que depõe na CPI da Operação Monte Carlo na próxima quarta-feira, teve sua sentença de morte praticamente decretada.
Para tentar sobreviver, a empresa apresentou aos credores um plano de recuperação judicial que prevê o pagamento da maior parte das dívidas de R$ 170 milhões a partir de 2014. Cerca de R$ 120 milhões, o equivalente a 70%, serão pagos a partir de agosto de 2014. O pagamento ocorrerá em parcelas mensais, ao longo de sete anos. A dívida está concentrada em quatro bancos: Bradesco, Santander, Banco do Brasil e HSBC - nessa ordem. A construtora promete pagar o restante do débito - aproximadamente R$ 50 milhões - à medida que for recebendo o dinheiro por "serviços executados”.
No início deste ano, antes de estourar o escândalo que originou a CPI do Cachoeira e levou à lona o nome da Delta, a construtora executava obras no valor de R$ 220 milhões por mês e empregava 17 mil pessoas. Hoje, depois de todos os ajustes, toca obras de R$ 100 milhões por mês e reduziu o quadro a 8,6 mil empregados.
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