O município de Catolândia, no oeste baiano, possui mais eleitores do que habitantes. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lá existem 3.337 eleitores, enquanto para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há apenas 2.631 habitantes, número que torna a cidade a menor da Bahia no segmento. A situação se repete em mais de 300 municípios brasileiros, de acordo com o TSE, que alega o fato de nem sempre o domicílio eleitoral ser o mesmo que o domicílio civil, e que “alguns municípios desenvolvem características específicas que levam a essa situação, o que não configura necessariamente fraude”. Segundo levantamento feito pelo site G1, Oliveira de Fátima, no Tocantins, é a cidade com maior disparidade entre população e eleitorado. O município tem 1.986 eleitores contra 1.043 habitantes, quase o dobro do total de moradores. Em segundo lugar, está Passagem, no Rio Grande do Norte, com um total de 4.580 eleitores cadastrados junto à Justiça Eleitoral e uma população de 2.910 pessoas, segundo o IBGE. De acordo com os dados do IBGE e da Justiça Eleitoral, somente duas cidades têm o mesmo número de habitantes e de eleitores. Ambas ficam no Rio Grande do Sul, Nova Boa Vista, com 1.940 habitantes e eleitores, e São José do Inhacorá, com 2.184. BN
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