Acusado de tentar matar a mulher em 2011, Carlito Francisco de Jesus foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão em julgamento realizado pelo Tribunal do Júri de Camacan, a 526 km de Salvador, na quarta-feira (15). De acordo com os promotores responsáveis pela acusação, João Batista Madeiro Neto e Catherine Rodrigues de Oliveira Cunha, Carlito jogou gasolina e ateou fogo no corpo de sua companheira, Cremilda Oliveira Santos, motivado apenas por uma discussão causada por um desentendimento em torno de um rádio. O crime ocorreu em 31 de janeiro de 2011, na Fazenda Divina Pastora, localizada no distrito de São João do Panelinha, em Camacan. A vítima permaneceu internada por cinco dias com queimaduras de segundo e terceiro graus, nos membros superiores, inferiores, tórax e abdome, resultando em cicatrizes que cobrem 30 % do seu corpo. De acordo com o Ministério Público estadual, a juíza Emanuele Vita Leite Armede destacou que o réu não conseguiu matar a vítima apenas porque ela foi socorrida por vizinhos, acrescentando que as circunstâncias do crime “demonstraram uma frieza emocional e uma insensibilidade acentuada por parte do réu que, após os fatos, se dirigiu ao bar para beber, sem demonstrar qualquer remorso, chegando a ameaçar a companheira de retornar mais tarde, jogar mais gasolina e, novamente, atear fogo para finalmente matá-la”. Ainda segundo o MP, Carlito ameaçou a vítima e as testemunhas ouvidas de vingança, caso viesse a ser solto.
A decisão estabeleceu que o acusado não terá acesso ao benefício da substituição das penas privativas de liberdade por penas privativas de outros direitos, devendo iniciar o cumprimento da sua pena em regime prisional fechado. De http://www.itaberabanoticias.com.br/
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