Nessa terça-feira (21) completou 23 anos da morte do cantor. Na cidade, Ênio Schettini é um grande fã de Raulzito. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias)
Durante esta semana, os fãs do roqueiro baiano Raul Seixas celebraram o memorial da morte do cantor ocorrida no dia 21 de agosto de 1989. As músicas de Raul conquistaram a geração do Brasil ditatorial, que mais tarde lhe deram o titulo de “Pai do Rock Brasileiro”, pois as letras de forte impacto chocaram as autoridades da época, que chegaram a exilar o cantor fora do país. Se estivesse vivo, Raulzito, como até hoje é chamado pelos fãs, estaria com 67 anos. Um brumadense em especial faz questão de manter viva a memória do artista, tanto que se caracteriza no melhor estilo Raul Seixas e se apresenta cantando em barzinhos como cover do cantor. Ênio Schettini, ‘o baú vivo do Raul’, como é chamado pelos amigos por saber tudo sobre a história do ídolo, se emociona ao contar como conheceu o baiano do rock. “Eu o conheci em 1974 em um bar na Avenida Sete, em Salvador. Naquela época, eu já cantava algumas músicas dele, mas naquela ocasião não sabia que aquele era o Raul. Já contei essa historia várias vezes e me emociono a cada vez que conto”, relatou Schettini. Em entrevista ao Brumado Notícias, o fã cantou trechos de algumas canções do ídolo e fez questão de reafirmar seu amor pelo artista. “Não só os fãs, mas todos os brasileiros reconhecem a força da música do Raul, que na verdade eram poesias que gritavam nos corações de quem militava em prol da sociedade alternativa”, explicou. Além das recordações guardadas, Ênio ainda coleciona recorte de reportagens, CDs e quadros de fotografias do ídolo. “Sinto-me bem em me apresentar como ele, é uma maneira de mantê-lo vivo. Hoje poucas pessoas me conhecem pelo meu nome, mas a maioria me chama de Raul, tem dado certo, pois Raul vive”, completou.
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