A greve de servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que completa 41 dias neste sábado (25), ameaça o abastecimento de medicamentos em unidades de saúde no estado. Nas clínicas e hospitais particulares, o estoque só deve durar mais uma semana e, nas unidades públicas, 20 dias. A maior parte dos medicamentos para o setor chegam ao estado pelo Porto de Salvador, onde a Anvisa realiza operação padrão. Só na manhã da última sexta-feira (24), cerca de 30 navios fundeados na Baía de Todos-os-Santos aguardavam para desembarcar as mercadorias. "As cargas da Sesab [Secretaria de Saúde do Estado] que chegarem ao porto serão liberadas. Só estamos exigindo mandado de segurança para liberação de unidades de saúde privadas", disse o representante estadual do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), Eronilson Costa. Segundo o coordenador de aquisição da diretoria de assistência farmacêutica da Sesab, Lucas Duarte, até esta sexta (24), 17 milhões de compridos, a maioria de medicamentos de uso contínuo, deixaram de chegar ao estoque do órgão. "O reflexo maior da greve deve acontecer nos próximos 20 dias, porque o estoque de algumas fábricas ainda está dentro do nível de regulação", alertou. Informações do A Tarde.
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