Valor recuperado em leilões é 6% do total roubado pelo grupo, em 2005. Desde 2005, 133 pessoas foram denunciadas e 85 foram condenadas.
A Justiça Federal atingiu neste mês a marca de R$ 10 milhões arrecadados com leilões de bens que pertenceram aos assaltantes envolvidos no roubo ao Banco Central, em Fortaleza, no ano de 2005. Desde novembro de 2005, quando os primeiros suspeitos do crime começaram a ser presos, os leilões já arrecadaram R$ 10.232.222,99.
Até esta sexta-feira (17), o item mais caro vendido nos leilões foi uma casa de luxo no Condomínio Alphaville Plus, em Baueri, São Paulo. O imóvel teve lance inicial de R$ 681.733,80 e foi arrematado por R$ 716.733,80, em 16 de maio de 2011.
A maior parte dos itens leiloados são veículos, lotes de terrenos e residência, mas também foram vendidos joias, celulares e televisões. O item mais barato arrematado nos leilões dos ladrões do Banco Central foi um conjunto de 12 celulares e carregadores, vendido por apenas R$ 3.
O valor recuperado por meio dos leilões representa 6,1% do total roubado pelos ladrões do Banco Central, em Fortaleza, em 5 de agosto de 2005. Segundo estimativa da Polícia Federal, o grupo roubou R$ 164,7 milhões. Outros R$ 23 milhões em cédulas foram recuperados do grupo.
Acusados
Desde o início das investigações, 133 pessoas foram denunciadas por participação direta ou indireta no crime, dos quais 85 foram condenados. Oito deles foram absolvidos, dois morreram. Ainda faltam julgar 32 réus e quatro ações penais.
Segundo apuração da Polícia Federal, o grupo alugou uma residência próxima ao Banco Central, no Centro de Fortaleza. Com uso de equipamentos sofisticados e aparelhos GPS, a quadrilha cavou um buraco até o cofre do banco e roubou o dinheiro do local sem serem percebidos. André Teixeira | Verdes Mares
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