O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta segunda que pedirá a abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), por envolvimento com a organização do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), também está no foco da Procuradoria Geral da República (PGR), que vai analisar contratos da Delta Construções, suspeita de ligação com o esquema, com o governo fluminense. O peemedebista é amigo do principal acionista da empreiteira, Fernando Cavendish, e, juntamente com secretários de Estado, aparece ao lado dele em fotos de uma viagem a Paris que criaram constrangimento.
Suspeito de receber pagamentos e de se beneficiar de doações eleitorais da quadrilha, supostamente em troca de favorecimento em contratos públicos, Perillo é o primeiro alvo de um pedido de investigação na corte. Ele próprio se antecipou e, por meio de sua defesa, já havia pedido a apuração dos fatos no mês passado, após a divulgação de informações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, pela imprensa.
Lembrando a solicitação de Perillo, Gurgel não quis, nesta segunda, avaliar as denúncias. "Como o próprio governador se diz interessado em que sejam devidamente apuradas essas notícias, então nós devemos, diante dessa manifestação, pedir ao STJ a instauração de inquérito", afirmou, durante a abertura de um evento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília.
Os áudios obtidos pela PF indicam que aliados de Cachoeira fizeram pagamentos dentro do Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás, supostamente a Perillo. Também há escutas que mencionam repasses a integrantes do primeiro escalão. A chefe de gabinete do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro, pediu demissão após a revelação de que vazou dados de uma operação policial a Cachoeira, que foi preso pela Polícia Federal numa casa que pertenceu ao tucano.
O pedido de inquérito contra Perillo vem depois de Gurgel manifestar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a intenção de investigar também o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), o que levou a pressões, no campo governista, para que o tucano também entrasse no radar da Procuradoria Geral da República (PGR).
Por solicitação de Gurgel, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou, no mês passado, o desmembramento do inquérito em tramitação no STF para que dados sobre Agnelo, colhidos na Monte Carlo, pudessem fundamentar uma eventual investida no STJ. Nesta segunda, o procurador adiantou que a análise de documentos e interceptações telefônicas pode levar a um novo pedido de investigação contra o petista, que já responde no STJ por supostas irregularidades cometidas durante suas gestões no Ministério do Esporte e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De Agencia Estado
Suspeito de receber pagamentos e de se beneficiar de doações eleitorais da quadrilha, supostamente em troca de favorecimento em contratos públicos, Perillo é o primeiro alvo de um pedido de investigação na corte. Ele próprio se antecipou e, por meio de sua defesa, já havia pedido a apuração dos fatos no mês passado, após a divulgação de informações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, pela imprensa.
Lembrando a solicitação de Perillo, Gurgel não quis, nesta segunda, avaliar as denúncias. "Como o próprio governador se diz interessado em que sejam devidamente apuradas essas notícias, então nós devemos, diante dessa manifestação, pedir ao STJ a instauração de inquérito", afirmou, durante a abertura de um evento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília.
Os áudios obtidos pela PF indicam que aliados de Cachoeira fizeram pagamentos dentro do Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás, supostamente a Perillo. Também há escutas que mencionam repasses a integrantes do primeiro escalão. A chefe de gabinete do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro, pediu demissão após a revelação de que vazou dados de uma operação policial a Cachoeira, que foi preso pela Polícia Federal numa casa que pertenceu ao tucano.
O pedido de inquérito contra Perillo vem depois de Gurgel manifestar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a intenção de investigar também o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), o que levou a pressões, no campo governista, para que o tucano também entrasse no radar da Procuradoria Geral da República (PGR).
Por solicitação de Gurgel, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou, no mês passado, o desmembramento do inquérito em tramitação no STF para que dados sobre Agnelo, colhidos na Monte Carlo, pudessem fundamentar uma eventual investida no STJ. Nesta segunda, o procurador adiantou que a análise de documentos e interceptações telefônicas pode levar a um novo pedido de investigação contra o petista, que já responde no STJ por supostas irregularidades cometidas durante suas gestões no Ministério do Esporte e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De Agencia Estado
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