O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira o projeto da Lei da Geral da Copa, sem fazer qualquer alteração em relação ao texto que foi aprovado anteriormente na Câmara dos Deputados. O projeto define regras para a realização da Copa do Mundo em 2014 e da Copa das Confederações, em 2013. Depois de ser apreciada e votada pelo Senado, a proposta seguirá à sanção presidencial.
A questão da venda de bebidas alcoólicas, um dos pontos mais polêmicos do texto, foi deixada para a decisão de cada um dos Estados-sedes do Mundial de 2014. A matéria agora segue para sanção ou veto da Presidência da República. A Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, tem especial interesse na questão da venda de bebidas, por ter uma cervejaria entre seus patrocinadores oficiais. Mas a liberalização da venda do produto encontra resistência de inúmeros políticos e entidades da sociedade civil.
Nesta quarta-feira, a votação transcorreu de maneira tranquila. Na última terça, em uma reunião em que estiveram presentes a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e os senadores líderes da bancada e dos partidos governistas definiu-se que o projeto, após ter sido submetido a uma tramitação de seis meses e incontáveis alterações no texto na Câmara dos Deputados, seria aprovado no Senado Federal sem nenhuma alteração.
Se os senadores tivessem alterado o texto vindo da Câmara, o projeto teria que voltar a esta casa legislativa antes de seguir para a sanção ou veto da Presidência.
Isso é tudo o que o governo não queria, principalmente após o encontro entre a cúpula da Fifa com os organizadores brasileiros da Copa de 2014, ocorrida na última terça-feira, na Suíça, quando o secretário-geral da entidade que controla o futebol mundial, Jérôme Valcke, aproveitou para mais uma vez cobrar pressa do Brasil nos preparativos do Mundial. do UOL Copa do Mundo 2014
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