Apesar dos frequentes esforços do governo federal em diminuir os gastos com o seguro-desemprego e aumentar a fiscalização para evitar possíveis irregularidades, o benefício bateu recorde dos últimos 12 anos em 2011. Foram 27,3 bilhões, quase 10% a mais que o desembolsado em 2010 (R$ 24,9 bilhões), e 64% a mais do que 2001 (R$ 16,6 bilhões), o primeiro ano analisado, em valores constantes (consideradas as correções monetárias).
A medida mais recente, em decreto publicado pela presidente da República, Dilma Rousseff, foi a possibilidade de o cidadão participar de curso de formação ou qualificação profissional caso solicite a assistência por três vezes em um período de até dez anos.
Com exceção de 2009, quando as taxas de desemprego foram maiores e o seguro superou a quantia desembolsada em 2010, os valores pagos aos assegurados vêm aumentando ano a ano, mesmo em valores constantes deflacionados pelos reajustes do salário mínimo.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi questionado pelo Contas Abertas sobre o aumento nos gastos com o seguro. Em resposta, a assessoria de imprensa do órgão apontou quatro motivos para o fato: “crescimento da formalização do mercado de trabalho nos últimos anos; política de valorização do salário mínimo; tempo médio de permanência no emprego, que assegura o direito do trabalhador recorrer ao benefício e, por fim; alto grau de rotatividade do mercado de trabalho brasileiro”. Leia mais em http://www.contasabertas.org/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=877
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