Um fazendeiro caminhava pela estrada quando foi subitamente atacado por um cobra venenosa. Quando estava prestes a ser picado, eis que do meio do mato surgiu uma raposa que, lançando-se sobre a cobra, abocanhou a serpente, matando-a, não sem antes ser picada.
Surpreso e agradecido, o fazendeiro tomou a raposa nos braços, levou-a para casa, cuidando dela até que se recuperou totalmente. Disposto a lhe dar guarida, o fazendeiro decidiu aproveitar o animal na lida da fazenda e, apesar dos apelos contrários de sua esposa e empregados, colocou-a para tomar conta do galinheiro.
Como já era de se esperar, a raposa começou a devorar sistematicamente as galinhas. Quando o fazendeiro deu pela falta das galinhas, tomou sua espingarda e saiu com seus empregados em uma caçada sem descanso, até que encontraram e mataram o pobre animal.
Estarrecida com a atitude do marido, a esposa o interpelou: “Você não sabia que isto iria acontecer? O que você esperava de uma raposa? A coitada não teve culpa nenhuma. Apenas seguiu seus instintos. A culpa é toda sua, que a colocou lá”.
Quanta semelhança desta estória com a reação do povo brasileiro a cada notícia de corrupção por parte dos políticos. Todos levantam um clamor pela cassação dos políticos desonestos, sem se darem conta que, a exemplo do fazendeiro, fomos nós que os colocamos lá. E digo “nós” porque na democracia poucos elegem por muitos ou muitos elegem por poucos. Temos o péssimo costume de achar que “povo” é todo mundo menos nós.
Como no caso do fazendeiro, nós não temos o direito de cassar os políticos corruptos. Eles têm o nosso aval. Damos milhares de votos a uma pessoa cuja “ficha corrida” o desabona completamente, passando uma mensagem pelas urnas de que aprovamos sua conduta e aí ficamos revoltados quando ele roubam!? Nós é que devíamos ser caçados! Temos visto políticos que renunciaram ao mandato para não serem cassados, sendo reconduzidos ao congresso na eleição seguinte, como se tivessem a ficha mais limpa do mundo. Isto é ou não é colocar deliberadamente a raposa para tomar conta do galinheiro?
Portanto, ou não elegemos mais as “raposas” ou, caso contrário, deixemos que elas comam as galinhas livremente. É uma questão de coerência.
Atentai bem.. 07 de outubro proximo vindouro, é o dia das eleições municipais, e vamos cumprir o nosso dever de cidadão brasileiro, eliminando às raposas políticas das prefeituras municipais de nossa extensa e linda Bahia. De http://www.portaldenoticias.net/deusimar/
Surpreso e agradecido, o fazendeiro tomou a raposa nos braços, levou-a para casa, cuidando dela até que se recuperou totalmente. Disposto a lhe dar guarida, o fazendeiro decidiu aproveitar o animal na lida da fazenda e, apesar dos apelos contrários de sua esposa e empregados, colocou-a para tomar conta do galinheiro.
Como já era de se esperar, a raposa começou a devorar sistematicamente as galinhas. Quando o fazendeiro deu pela falta das galinhas, tomou sua espingarda e saiu com seus empregados em uma caçada sem descanso, até que encontraram e mataram o pobre animal.
Estarrecida com a atitude do marido, a esposa o interpelou: “Você não sabia que isto iria acontecer? O que você esperava de uma raposa? A coitada não teve culpa nenhuma. Apenas seguiu seus instintos. A culpa é toda sua, que a colocou lá”.
Quanta semelhança desta estória com a reação do povo brasileiro a cada notícia de corrupção por parte dos políticos. Todos levantam um clamor pela cassação dos políticos desonestos, sem se darem conta que, a exemplo do fazendeiro, fomos nós que os colocamos lá. E digo “nós” porque na democracia poucos elegem por muitos ou muitos elegem por poucos. Temos o péssimo costume de achar que “povo” é todo mundo menos nós.
Como no caso do fazendeiro, nós não temos o direito de cassar os políticos corruptos. Eles têm o nosso aval. Damos milhares de votos a uma pessoa cuja “ficha corrida” o desabona completamente, passando uma mensagem pelas urnas de que aprovamos sua conduta e aí ficamos revoltados quando ele roubam!? Nós é que devíamos ser caçados! Temos visto políticos que renunciaram ao mandato para não serem cassados, sendo reconduzidos ao congresso na eleição seguinte, como se tivessem a ficha mais limpa do mundo. Isto é ou não é colocar deliberadamente a raposa para tomar conta do galinheiro?
Portanto, ou não elegemos mais as “raposas” ou, caso contrário, deixemos que elas comam as galinhas livremente. É uma questão de coerência.
Atentai bem.. 07 de outubro proximo vindouro, é o dia das eleições municipais, e vamos cumprir o nosso dever de cidadão brasileiro, eliminando às raposas políticas das prefeituras municipais de nossa extensa e linda Bahia. De http://www.portaldenoticias.net/deusimar/
Nenhum comentário:
Postar um comentário