Os profissionais que filmaram e divulgaram na internet uma cirurgia para a retirada de um peixe de dentro de um paciente, feita no Hospital Universitário de Londrina, no norte do Paraná, estão sendo investigados pelo CRM (Conselho Regional de Medicina) do Estado por quebra do código de ética médica.
Caso seja comprovado que foram os médicos os responsáveis por vazar as cenas, eles passarão por processo administrativo no conselho e podem até perder a licença.
O vídeo da operação, feito sem a autorização do paciente ou de sua família, foi parar na internet no início do mês. A cirurgia, realizada no dia 20 de abril, era para a retirada de um peixe do ânus do paciente, via abdômen.
Vídeo disponível no Youtube:
Caso seja comprovado que foram os médicos os responsáveis por vazar as cenas, eles passarão por processo administrativo no conselho e podem até perder a licença.
O vídeo da operação, feito sem a autorização do paciente ou de sua família, foi parar na internet no início do mês. A cirurgia, realizada no dia 20 de abril, era para a retirada de um peixe do ânus do paciente, via abdômen.
Vídeo disponível no Youtube:
Na gravação, é possível ver dezenas de pessoas dentro da sala de cirurgia, muitas delas tirando fotos ou gravando a cena com celulares.
Em determinado ponto da gravação, o homem que gravou o vídeo afirma: "Cara, isso aqui é pra história" e "Já mandei a foto por e-mail". Muitos dos presentes gritam e fazem exclamações de nojo.
A UEL (Universidade Estadual de Londrina), responsável pelo hospital, informa que abriu uma sindicância para punir os responsáveis pela divulgação das imagens e afirma que irá repassar todas as informações ao CRM.
O CRM só poderá punir os médicos comprovadamente envolvidos no episódio. Caso outros profissionais de saúde, como enfermeiros ou mesmo estudantes de medicina, tenham sido responsáveis pelo vazamento do vídeo, a punição terá de ser feita por outras instâncias --como pela sindicância da UEL, que deve ser concluída dentro de dois meses.
A universidade, cujo regimento interno prevê até mesmo a expulsão ou demissão de servidores por questões éticas, repudiou o fato e afirmou que o uso de máquinas fotográficas ou celulares no centro cirúrgico é proibido.
Depois da divulgação das imagens, a instituição publicou uma portaria oficializando a proibição e prevendo punições para quem desrespeitá-la. da Folha.com - ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Em determinado ponto da gravação, o homem que gravou o vídeo afirma: "Cara, isso aqui é pra história" e "Já mandei a foto por e-mail". Muitos dos presentes gritam e fazem exclamações de nojo.
A UEL (Universidade Estadual de Londrina), responsável pelo hospital, informa que abriu uma sindicância para punir os responsáveis pela divulgação das imagens e afirma que irá repassar todas as informações ao CRM.
O CRM só poderá punir os médicos comprovadamente envolvidos no episódio. Caso outros profissionais de saúde, como enfermeiros ou mesmo estudantes de medicina, tenham sido responsáveis pelo vazamento do vídeo, a punição terá de ser feita por outras instâncias --como pela sindicância da UEL, que deve ser concluída dentro de dois meses.
A universidade, cujo regimento interno prevê até mesmo a expulsão ou demissão de servidores por questões éticas, repudiou o fato e afirmou que o uso de máquinas fotográficas ou celulares no centro cirúrgico é proibido.
Depois da divulgação das imagens, a instituição publicou uma portaria oficializando a proibição e prevendo punições para quem desrespeitá-la. da Folha.com - ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Nenhum comentário:
Postar um comentário