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sábado, 5 de maio de 2012

Estupidez entre torcidas: Morre o torcedor surrado no ônibus

Rubro-negro foi espancado por grupo de vascaínos.
O integrante da Torcida Jovem do Flamengo Bruno de Santana Saturnino, 31 anos, espancado por torcedores vascaínos em um ônibus, domingo, morreu ontem, vítima de parada cardíaca. Ele estava internado desde o dia da surra no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. O enterro será hoje.
O irmão de Bruno, Rodrigo Saturnino, 32, acredita que os agressores já conheciam o flamenguista e por isso o espancaram. "Ele estava no ônibus sem a camisa do Flamengo e é claro que foi reconhecido pela torcida rival", afirma o irmão, que admitiu o envolvimento de Bruno em brigas de torcida. "Ele já era da organizada há 20 anos e sempre foi a vários jogos. Se metia em brigas, mas nunca nessa proporção".
No dia da agressão, Bruno estava voltando da Praça Tiradentes, no Centro, e seguia para casa num ônibus da linha 383 (Realengo-Tiradentes), que sempre costumava pegar. Na altura do Engenho de Dentro, cerca de 10 torcedores do Vasco embarcaram no coletivo, logo depois da partida em que o time foi vice-campeão da Taça Rio diante do Botafogo, no Engenhão. Bruno ainda tentou fugir escapando pela janela, mas foi alcançado pelos vascaínos e espancado na rua. Ele foi levado desacordado para o Salgado Filho, onde foi constatado traumatismo craniano e o torcedor passou por duas cirurgias.
A 26ª DP (Todos os Santos) investiga o caso a partir de imagens das câmeras do ônibus, que flagraram o rosto de alguns agressores. Informações sobre os agressores podem ser passadas ao Disque-Denúncia (2253-1177).
Irmão faz apelo a testemunhas
Ontem, algumas pessoas que testemunharam a agressão prestaram depoimento na 26ª DP. O irmão da vítima aproveitou para fazer um apelo. "Peço para que todos os passageiros que presenciaram essa violência liguem para a polícia ou vão até uma delegacia. Foi muita covardia, esse crime não pode terminar assim", desabafou Rodrigo.
Bruno morava com a mulher, uma filha de 3 anos e um enteado de 14 em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Para sustentar a família, trabalhava como pintor e ilustrador. "Meu irmão sempre foi um guerreiro", afirmou Rodrigo. De http://www.meiahora.ig.com.br/

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