Dilma Rousseff, com o seu humor ácido, típico das mal amadas, quis fazer desse defeito inato um coringa para seu inerme governo, criando uma imagem falsa de seriedade, da mesma sorte que teve sua imagem de faxineira. Na hora da onça beber água, viu-se que tudo era uma farsa inventada pelos marqueteiros, uma mentirinha carioca.
O governo está com um grande problema nas mãos: a Construtora Delta. Dilma fazendo uso de sua enganosa imagem moralizadora, pediu à sua assessoria um “pente fino” nos contratos da construtora com o governo federal.A presidente da República quer saber se há irregularidade em alguma dessas obras. O Brasil assiste embevecido a mais uma cartada moralizadora da gerente.
Pergunto, como Dilma não enxergou o que a Delta andou fazendo com seu governo? Talvez tenha acreditado naquilo que a empresa fala de si mesma no seu “house organ”(*): “Atuando inicialmente no segmento rodoviário, a Delta Construção expandiu sua atuação para outros campos da engenharia: infra-estrutura urbana, saneamento, edificações, engenharia ambiental, entre outros. Baseada em sua filosofia empresarial e em estratégias de diversificação conquistou, ao longo de 46 anos, uma posição entre as melhores empresas de construção do país”.
Todavia existe um detalhe. Em setembro de 2010, a Controladoria-Geral da União (CGU), informou ao então presidente Lula e a sua poderosa ministra da Civil e mãe do PAC, Dilma Rousseff que o programa vinha sendo desencaminhado pela Delta: Superfaturamento, fraudes em licitações, pagamento de propinas e variadas modalidades de desvio de dinheiro público – inclusive com criminosa adulteração de materiais em obras de infra-estrutura.
O pior de tudo, é que Dilma depois de ser eleita mesmo sabendo de todas essas falcatruas, assinou mais 31 contratos com a Delta, ou seja a Construtora que a presidente sabia inidônea, recebeu quase R$ 1 bilhão do atual governo.
Portanto Dilma deixa roubar, tornando-se criminosa por omissão.
(*) House Organ: Instrumento que as empresas utilizam para a comunicação interna e externa *Texto por Giulio Sanmartini
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