Enxadrismo do escândalo – Antes de decidir contratar o criminalista José Carlos de Oliveira Lima para defendê-lo na CPI do Cachoeira, o que não foi por acaso, o empresário Fernando Cavendish, dono da meteórica Delta Construções, deu um rasante pelos principais escritórios de advocacia do eixo Rio-São Paulo. E, alguns dos encontros, Cavendish teria dito aos consultados estar se sentindo abandonado, não sem antes externar o grau de desespero em que se encontra.
A um dos advogados que procurou, Fernando Cavendish reclamou da atitude do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), do Rio de Janeiro, que deixou de procurá-lo e inclusive de atender suas chamadas telefônicas. Cabral Filho, que está no olho de um revoltoso furacão, apesar de suas negativas, sabe que está sendo monitorado física e telefonicamente. E esse afastamento alvo de reclamação é a estratégia mais adequada para quem está na alça de mira de adversários e também da opinião pública.
Cabral tem declarado estar tranquilo em relação aos grampos telefônicos que recheiam o inquérito que deu origem à Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, pois não houve qualquer conversa transgressora entre ele [Cabral] e Cavendish. O governador fluminense alega que o dono da Delta é seu amigo e que isso não teve qualquer interferência nos contratos da empresa com o governo estadual, mas essa relação é no mínimo amoral.
Como na política nada acontece por acaso, a decisão Demóstenes Torres ter confiado sua defesa ao advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é caso pensado. Revelado ao mundo jurídico ainda na era Sarney, Kakay, como é conhecido nos meios jurídicos da capital dos brasileiros, se aproximou da cúpula do PT durante os oitos anos da estada de Lula no Planalto. De tal modo, Kakay, cuja competência é reconhecida com largueza, pode ter sido escolhido por Demóstenes como fator de reverberação de tudo o que o senador goiano sabe. Como afirmou o ucho.info em matéria publicada na edição de quinta-feira (3), Demóstenes não cairá sozinho. (ucho.info)
COMENTO: Ao contrário do que muitos possam imaginar, Anthony Garotinho e Fernando Cavendish já tiveram excelentes relações.
A um dos advogados que procurou, Fernando Cavendish reclamou da atitude do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), do Rio de Janeiro, que deixou de procurá-lo e inclusive de atender suas chamadas telefônicas. Cabral Filho, que está no olho de um revoltoso furacão, apesar de suas negativas, sabe que está sendo monitorado física e telefonicamente. E esse afastamento alvo de reclamação é a estratégia mais adequada para quem está na alça de mira de adversários e também da opinião pública.
Cabral tem declarado estar tranquilo em relação aos grampos telefônicos que recheiam o inquérito que deu origem à Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, pois não houve qualquer conversa transgressora entre ele [Cabral] e Cavendish. O governador fluminense alega que o dono da Delta é seu amigo e que isso não teve qualquer interferência nos contratos da empresa com o governo estadual, mas essa relação é no mínimo amoral.
Como na política nada acontece por acaso, a decisão Demóstenes Torres ter confiado sua defesa ao advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é caso pensado. Revelado ao mundo jurídico ainda na era Sarney, Kakay, como é conhecido nos meios jurídicos da capital dos brasileiros, se aproximou da cúpula do PT durante os oitos anos da estada de Lula no Planalto. De tal modo, Kakay, cuja competência é reconhecida com largueza, pode ter sido escolhido por Demóstenes como fator de reverberação de tudo o que o senador goiano sabe. Como afirmou o ucho.info em matéria publicada na edição de quinta-feira (3), Demóstenes não cairá sozinho. (ucho.info)
COMENTO: Ao contrário do que muitos possam imaginar, Anthony Garotinho e Fernando Cavendish já tiveram excelentes relações.
Consta, inclusive, que a Delta tenha sido uma das grandes e atuantes empreiteiras durante o governo de garotinho.
Mas o interesse de Cavendish pelo "governo da hora" o fez menosprezar o poder de Garotinho achando que "rei posto era rei morto".
Negou-se a judá-lo financeiramente na eleição, e a seus aliados, ignorou Garotinho e logo no início do governo de Cabral Cavendish mudou, rapidamente, de lado alinhando-se a Sérgio Cabral.
Trocou o evangélico garotinho pelo farrista Cabral e, tome "obra"!!!
Mas garotinho que jamais perdoou a traição de Cabral e Cia também não digeriu a "patada" de Cavendish.
Hoje, Garotinho dispõe do maior acervo de indícios da relação pouco republicana entre Cabral e Cavendish.
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