O atraso na construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) levou à demissão de 2,3 mil homens, segundo a coluna Tempo Presente do jornal A Tarde desta quarta-feira (2). De acordo com a publicação, a Andrade Gutierrez ficou apenas com 200 dos 2,5 mil trabalhadores iniciais ao perceber que as obras não engrenavam, como prometeu o governo. Ainda segundo informações da coluna, o superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pinto, afirmou que o órgão concedeu a licença de instalação correspondente a mais de 500km, mas teve que suspendê-la porque a Valec, estatal responsável pela construção de ferrovias, não conseguiu seguir o Plano Básico Ambiental. O fato desagradou bastante o secretário estadual de Indústria e Comércio, James Correia. “Se a Valec não tem capacidade de coordenar a Fiol, admita. A Fiol é a maior que ela tem, a única ferrovia que já nasce superavitária. E não dá para imaginar que tudo fique emperrado por incompetência. Está na hora da Bahia brigar pela presidência da Valec”, protestou. A Tempo Presente destaca ainda que, após um ano e meio de iniciadas, as obras da Fiol estão somente 5% prontas. BN
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