O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, reitera cobranças que vem fazendo ao Governo da Bahia desde o início de sua gestão. As solicitações vão desde o cumprimento de promessas feitas pelo governador Jaques Wagner até a conclusão de obras paralisadas, além do retorno da gestão plena da saúde, já que o Estado não tem se revelado um bom gestor dos serviços de média e alta complexidade, gerando problemas no atendimento dos pacientes e dificuldades para hospitais, clínicas e laboratórios que prestam serviços ao SUS.
“Essa é uma situação inaceitável e eu tenho afirmado isso ao governador, desde o início do meu mandato”, salienta Azevedo. Ele cita, por exemplo, a promessa feita pelo secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, de que Itabuna teria uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) até o final de 2009. O compromisso foi assumido em julho daquele ano e até hoje os itabunenses esperam a inauguração.
A UPA, que deveria ter sido construída no bairro Jaçanã, é uma unidade de saúde que funciona 24 horas e tem uma importância fundamental para desafogar a rede hospitalar, melhorando o atendimento prestado aos pacientes do SUS. “Há quase três anos o Estado fez essa promessa e até hoje não a cumpriu, o que revela certo descaso e falta de senso de urgência”, declara o secretário municipal da Saúde, Geraldo Magela.
O secretário observa que a retomada da gestão plena poderá ser obtida em breve, a partir da publicação de uma resolução da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), órgão que reúne representantes do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e municipais da área. Para Magela, será extremamente positivo para o município retomar o comando único do SUS, pois isso significará “mais recursos para investir em um melhor atendimento”.
Outra obra cuja conclusão o prefeito tem cobrado é a do Centro de Convenções e do Teatro de Itabuna, paralisada há sete anos depois de ter consumido quase R$ 10 milhões em recursos públicos. “Aquele elefante branco que está ali em frente ao Hospital de Base não pode continuar daquele jeito. É uma vergonha e um desrespeito à população”, critica Azevedo.
O prefeito diz ainda ter esperança de que o governo dê a atenção que Itabuna merece. “Eu tenho dito sempre que independentemente das diferenças partidárias, o bem da população deve estar em primeiro lugar e é nesse sentido que devemos conduzir nossas ações”, salienta Azevedo. Texto: DCS Foto: Pedro Augusto
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