Meu Deus, Tende piedade
Deste nosso sertão
Aqui não se vê terra molhada
Também não se ouve o trovão
Meu Deus aqui só se vê
Tristeza e lamentação.
O verde foi derrotado
O lavrador condenado
A partir em busca do pão
Deixa tudo abandonado
E parte escabreado
Com saudades do seu torrão.
É doloroso ver as crianças
Sem o olhar de esperança
Sem saber o que fazer
Todas magras e desdentadas
Bebendo água salgada
Sem um bocado para comer.
É triste o raiar do dia
Num silêncio ensolarado
Não se houve o mugir do gado
Parece que tudo já se acabou
Até o sonho de ser feliz
Parece que o vento levou.
Meu Deus, tende piedade
E mande chover no sertão
Pra ninguém mais passar sede
Nem sofrer por falta de pão
Nos campos reinar o verde
E alegria no coração.
Deste nosso sertão
Aqui não se vê terra molhada
Também não se ouve o trovão
Meu Deus aqui só se vê
Tristeza e lamentação.
O verde foi derrotado
O lavrador condenado
A partir em busca do pão
Deixa tudo abandonado
E parte escabreado
Com saudades do seu torrão.
É doloroso ver as crianças
Sem o olhar de esperança
Sem saber o que fazer
Todas magras e desdentadas
Bebendo água salgada
Sem um bocado para comer.
É triste o raiar do dia
Num silêncio ensolarado
Não se houve o mugir do gado
Parece que tudo já se acabou
Até o sonho de ser feliz
Parece que o vento levou.
Meu Deus, tende piedade
E mande chover no sertão
Pra ninguém mais passar sede
Nem sofrer por falta de pão
Nos campos reinar o verde
E alegria no coração.
Humberto Amaral Carneiro – Sementes da Liberdade -
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