Investigado pela Delegacia de Combate às Drogas (DCod) no inquérito de número 902-00048/2012, que apura denúncias de envolvimento com tráfico, pedofilia e agressão, o pastor Marcos Pereira, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, também é suspeito de estuprar a mulher de seu antigo homem de confiança, o pastor Rogério Menezes - que abandonou o grupo de Marcos em dezembro de 2008, logo após tomar conhecimento da acusação. A mulher de Rogério já prestou depoimento na DCod, no qual relatou que a violência teria ocorrido em 2008, quando ela e o marido ainda eram ligados à igreja do pastor Marcos. Na ocasião, segundo o depoimento, Rogério havia sido enviado para uma missão no Paraná. A mulher ficou em casa, com uma criança recém-nascida, e, durante semanas, teria sido assediada por Marcos. Ela contou que chegou a passar fome e outras necessidades antes de ser consumada a agressão sexual.
"Ela teve medo de me contar porque achava que, como eu era unha e carne com o Marcos, não iria dar crédito àquela história. Só depois de receber ajuda de uma psicóloga, minha mulher teve coragem de dizer o que havia acontecido. Então, eu abandonei a igreja", revela o pastor Rogério, que completa: "Até hoje, ninguém sabia o motivo de eu ter saído. Agora, eu quero que todos saibam para que não sintam medo de denunciar o Marcos também".
Denunciou relação com tráfico
O pastor Rogério Menezes é o mesmo que, na edição da revista Veja que chegou às bancas no último dia 10, acusou o pastor Marcos Pereira de lucrar com a relação com o tráfico de drogas. Segundo as denúncias publicadas na revista, Marcos cobraria até 20 mil reais dos bandidos para pregar em favelas dominadas pelo crime. Ele também exigiria 10% do dinheiro acumulado por criminosos que quisessem receber sua "proteção". Tal prática também foi denunciada por dois ex-traficantes, que foram presos em um sítio de propriedade da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, no interior do estado. ‘Desprovida de lógica e provas'
O pastor Marcos Pereira nega todas as acusações e questiona por que a denúncia do estupro só está sendo feita agora, já que o crime teria ocorrido em 2008. "A acusação do senhor Rogério é muito grave. Porém, vem totalmente desprovida de lógica e de provas. Ele usa sua esposa para atacar minha honra e o trabalho da igreja. Digo mais: por que um motivo deste, tão grave, não foi imediatamente denunciado?", indaga Marcos, que também diz estranhar as denúncias sobre a relação com traficantes: " Esta acusação beira as raias do absurdo. Nunca recebi nenhum tostão oriundo do tráfico de drogas ou produto de qualquer atividade ilícita". De http://www.meiahora.ig.com.br/
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