O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), pediu nesta terça esclarecimentos sobre a quitação de um empréstimo tomado pelo Partido dos Trabalhadores junto ao Banco Rural. O jornal O Estado de S. Paulo revelou que a defesa do ex-presidente do PT José Genoino, um dos réus do mensalão, informou ao relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que o partido pagou integralmente uma dívida que tinha com a instituição financeira.
O Rural é um dos bancos acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ter se envolvido no esquema de desvio de recursos públicos para supostamente comprar apoio político no Congresso durante o governo Lula. A PGR sustenta que esses empréstimos foram forjados. "O que significa essa quitação de empréstimos a essa altura dos acontecimentos? Ou melhor, o que pretende o PT com a inserção dessa informação no Supremo?", questionou Mendes Thame, em discurso realizado no plenário da Câmara.
O Rural é um dos bancos acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ter se envolvido no esquema de desvio de recursos públicos para supostamente comprar apoio político no Congresso durante o governo Lula. A PGR sustenta que esses empréstimos foram forjados. "O que significa essa quitação de empréstimos a essa altura dos acontecimentos? Ou melhor, o que pretende o PT com a inserção dessa informação no Supremo?", questionou Mendes Thame, em discurso realizado no plenário da Câmara.
Para o líder da oposição, essas perguntas precisam ser respondidas de forma "institucional e legal". Mendes Thame disse que, às vésperas do julgamento do mensalão, "uma suposta prova deve ser, obrigatória e exaustivamente, analisada em sua autenticidade".
A quitação do empréstimo, de R$ 8,3 milhões, reforçaria a tese das defesas de Genoino, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e de ex-dirigentes do Rural de que a transação foi legal. Assim, todos escapariam das acusações de irregularidades na negociação. O banco havia entrado com uma ação de execução na Justiça mineira em outubro de 2005.
O líder oposicionista disse que é "absolutamente indispensável" que a quitação do empréstimo seja "cabalmente" esclarecida para que o processo do mensalão não seja prejudicado. De Agencia Estado
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