Quase uma semana depois de ter atropelado e matado o ciclista Wanderson Pereira dos Santos, 30, o estudante Thor Batista, 20, filho do empresário Eike Batista e da ex-modelo Luma de Oliveira, foi à missa de sétimo dia do ciclista, na Igreja da Ressurreição, em Copacabana, zona sul do Rio.
Thor estava acompanhado da mãe Luma de Oliveira, do irmão Olin Batista e da namorada.
Ontem, Thor reuniu-se com a mulher de Wanderson, Cristina dos Santos Gonçalves. A mãe de criação do ciclista, Maria Vicentina Pereira, também participou do encontro.
A reunião ocorreu no escritório do advogado de Thor, Luís Lessa, no centro do Rio.
Segundo o advogado Cleber Carvalho, que representa a família do ciclista, "a reunião teve o objetivo de superar o trauma do acidente e entrar em um acordo pessoal".
O estudante e as duas mulheres conversaram a sós em uma sala reservada do escritório de Lessa durante cerca de 30 minutos.
De acordo com Carvalho, eles trocaram telefones e ficaram de se encontrar novamente nos próximos dias para continuar a conversar.
"Elas queriam conhecer Thor, conversar com ele, reconhecer sua humanidade. Só assim poderão tentar perdoá-lo", afirmou à Folha o advogado da família.
indenização
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Segundo o advogado da família de Wanderson, o encontro de não teve, ainda, o objetivo de iniciar a negociação para uma possível indenização aos parentes do ciclista.
A perícia sobre o acidente ainda não foi concluída, por isso ainda não há como concluir de quem foi a responsabilidade pelo atropelamento.
De acordo com Thor, Wanderson atravessava de bicicleta a pista na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, quando foi atingido por seu carro.
A família do ciclista desconfia da versão. Segundo eles, Wanderson sempre trafegava pelo acostamento da rodovia, onde teria sido atingido pelo carro de Thor.
ÁLCOOL NO SANGUE
O ciclista Wanderson Pereira dos Santos, 30, havia bebido antes de ser atropelado por Thor Batista, 20, segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal).
O exame encontrou 15,5 dg/L (decigramas por litro) de álcool no sangue da vítima, morta na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense).
A concentração de álcool encontrada no sangue de Santos é considerada alta. De acordo com a legislação federal, uma pessoa está inapta para dirigir veículo automotor se tiver mais de 6 dg/l de álcool no sangue. De http://www1.folha.uol.com.br/
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