O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reconduzido ao cargo de presidente de honra do PT hoje (10) durante evento de comemoração dos 31 anos do partido. A presidenta Dilma Rousseff também esteve no evento, mas chegou apenas depois que Lula discursou. Na ocasião, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, criticou o que chamou de uma tentativa de criar uma cisão no partido entre os “lulistas” e os “dilmistas”.
“Eu apenas não estou no governo, mas sou governo quanto qualquer companheiro que está no governo. O sucesso da Dilma é o meu sucesso, o fracasso da Dilma é o meu fracasso. Minha relação política com a Dilma é indissociável, nos bons e nos maus momentos. Nós acreditávamos nela quando eles diziam que ela era um poste”, disse Lula.
Em seu discurso, Lula lembrou da história do partido desde sua criação até a chegada ao poder. Ele citou a época dos escândalos do mensalão, quando “nós desconfiávamos de nós mesmos”. “A história haverá de mostrar que não houve campanha mais infame contra um partido do que a feita contra o PT em 2005. Nesse momento eu quero dizer para vocês que temos que ter clareza de quem são nossos aliados e nossos adversários, mas ainda mais clareza de que quando um companheiro nosso estiver com problemas e a gente estiver na dúvida, na dúvida, a gente tem que estar com o companheiro”, afirmou.
Como presidente de honra do partido, Lula também disse que é necessário começar a discutir os planos para as eleições municipais de 2012. "Sabemos que tem muita cidade em jogo em 2012 e precisamos começar já a arrumar as alianças que nós vamos fazer".
Lula prometeu que vai continuar "andando pelo país" porque, segundo ele, “político que tem medo do povo não deve ser político”. O ex-presidente disse que quer construir um memorial sobre as lutas sociais do país e falou da necessidade de se aprovar uma lei definitiva para o reajuste do salário mínimo.“Não pode ser o cenário para todo ano aparecer gente para ser mais herói do que o outro. Vamos brigar pelo salário máximo e deixar o mínimo na lei, aprovado no Congresso Nacional”, defendeu.
Já a presidenta Dilma Rousseff, que chegou no final da festa para o “parabéns”, cortou o bolo junto com Lula e outros integrantes do partido e foi embora em seguida, sem discursar. Dutra e Lula lembraram do ex-vice presidente José de Alencar, que voltou a ser internado para tratar do câncer, como uma ausência sentida na festa de 31 anos do PT. Também estiveram na cerimônia ex-presidentes da legenda como José Dirceu e Ricardo Berzoini, além de governadores eleitos pelo partido como Tarso Genro (RS), Agnelo Queiroz (DF) e Tião Viana (AC).
Da Agência Brasil
“Eu apenas não estou no governo, mas sou governo quanto qualquer companheiro que está no governo. O sucesso da Dilma é o meu sucesso, o fracasso da Dilma é o meu fracasso. Minha relação política com a Dilma é indissociável, nos bons e nos maus momentos. Nós acreditávamos nela quando eles diziam que ela era um poste”, disse Lula.
Em seu discurso, Lula lembrou da história do partido desde sua criação até a chegada ao poder. Ele citou a época dos escândalos do mensalão, quando “nós desconfiávamos de nós mesmos”. “A história haverá de mostrar que não houve campanha mais infame contra um partido do que a feita contra o PT em 2005. Nesse momento eu quero dizer para vocês que temos que ter clareza de quem são nossos aliados e nossos adversários, mas ainda mais clareza de que quando um companheiro nosso estiver com problemas e a gente estiver na dúvida, na dúvida, a gente tem que estar com o companheiro”, afirmou.
Como presidente de honra do partido, Lula também disse que é necessário começar a discutir os planos para as eleições municipais de 2012. "Sabemos que tem muita cidade em jogo em 2012 e precisamos começar já a arrumar as alianças que nós vamos fazer".
Lula prometeu que vai continuar "andando pelo país" porque, segundo ele, “político que tem medo do povo não deve ser político”. O ex-presidente disse que quer construir um memorial sobre as lutas sociais do país e falou da necessidade de se aprovar uma lei definitiva para o reajuste do salário mínimo.“Não pode ser o cenário para todo ano aparecer gente para ser mais herói do que o outro. Vamos brigar pelo salário máximo e deixar o mínimo na lei, aprovado no Congresso Nacional”, defendeu.
Já a presidenta Dilma Rousseff, que chegou no final da festa para o “parabéns”, cortou o bolo junto com Lula e outros integrantes do partido e foi embora em seguida, sem discursar. Dutra e Lula lembraram do ex-vice presidente José de Alencar, que voltou a ser internado para tratar do câncer, como uma ausência sentida na festa de 31 anos do PT. Também estiveram na cerimônia ex-presidentes da legenda como José Dirceu e Ricardo Berzoini, além de governadores eleitos pelo partido como Tarso Genro (RS), Agnelo Queiroz (DF) e Tião Viana (AC).
Da Agência Brasil
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