Ex-torneiro mecânico, Maia consolidou seu nome dentro da bancada do PT, cuja maioria estava insatisfeita com algumas decisões de Dilma e seu núcleo de poder mais próximo. Vaccarezza era identificado como representante desse grupo. Declarações do deputado paulista com críticas à posição da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também repercutiram mal em setores do PT.
Maia aproveitou-se da situação por fazer parte da corrente interna majoritária do PT Construindo Um Novo Brasil (CNB), a mesma do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e do dirigente petista José Dirceu. Na reta final, ele ganhou o apoio do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), integrante da corrente Movimento PT que tentava voltar ao comando da Câmara.Eleito, Maia deve começar agora a providenciar em breve sua mudança para a residência oficial da Câmara, uma casa com mais de 700 m² de área construída, fica localizada em um dos melhores endereços de Brasília, mas nunca passou por uma reforma estrutural.
A eleição de Maia encerra um dia sem grandes surpresas para a presidenta Dilma Rousseff. Seguindo o roteiro, o novo Senado empossado na manhã desta terça-feira reconduziu o peemedebista José Sarney (AP) ao cargo de presidente da Casa por mais um biênio. Ao comemorar o resultado, Sarney enterrou a crise dos atos secretos que atingiu seu último mandato no posto e disse que o Senado "vive novos tempos".
Maia chega à eleição com o apoio de Dilma e do governo como um todo. Com 55 anos, o deputado do Rio Grande do Sul conseguiu se sobrepor no fim do ano passado ao então favorito do Palácio do Planalto para a vaga, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP).De Ultimo segundo
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