A Controladoria-Geral da União (CGU) constatou irregularidades na aplicação de recursos públicos nos 120 municípios brasileiros sorteados na 31ª e 32ª edição do Programa de Fiscalização por Sorteios. Na Bahia, o órgão descobriu que a prefeitura de Arataca, no sul do estado, pagou R$ 146 mil por uma obra que não foi concluída. O convênio foi assinado em 2007 com a União, mas os fiscais constataram que as obras estavam inacabadas, e os serviços integralmente pagos. Já em Cachoeira, no Recôncavo baiano, um falso médico foi contrato pela prefeitura para atender a população. Ao se analisar o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM), os técnicos descobriram que ele era de outro profissional, que já estava inativo. Entretanto, a administração alegou que a contratação não foi feita por ela, e sim por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Para a CGU, a prefeitura não pode se eximir da responsabilidade pela irregularidade. O Programa de Fiscalização por Sorteios foi criado em 2003 para tentar inibir a má-gestão na esfera pública, e já sorteou mais de 1,7 mil municípios em todo o país. Cerca de R$ 15,5 bilhões foram detectados com gastos não autorizados. De http://www.bahianoticias.com.br/index.html
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