O deputado federal Sandro Mabel (PR-GO), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, recebeu um ultimato de seu partido logo após ter assumido o seu terceiro mandato consecutivo, nesta terça-feira (1º)
De acordo com o líder do PR, deputado Lincoln Portela, Mabel tem até as 10h desta quarta-feira (2) para apresentar seu pedido de desfiliação do partido ou enfrentará um processo de expulsão comandado pela executiva da legenda. Portela afirma que não pedirá o mandato do deputado.
- Deixamos claro que ele pode colocar a saída dele do partido e, a partir deste momento, recorrer imediatamente ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] com a justificativa da sua saída, e o partido não pediria o seu mandato. A segunda opção, e ele vai ter todo o direito de defesa caso não tome a atitude de pedir para sair, é lutar para que a expulsão não aconteça. Mas o partido vai pedir a expulsão.
Sandro Mabel está na mira do PR e do governo desde que decidiu contrariar a decisão da Executiva Nacional do partido e se lançou candidato avulso à presidência da Câmara, em uma disputa contra o petista Marco Maia (RS), candidato oficial da base aliada da presidente Dilma Rousseff.
Na segunda-feira (31), após reunião que definiu o nome de Lincoln Portela como líder da legenda na Câmara, o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, declarou que Mabel não era mais bem visto dentro do partido. Em conversa com o R7, Portela tentou diminuir o mal-estar.
- O Sandro Mabel é uma pessoa extremamente bem estimada dentro do partido. Mas, institucionalmente, ele foi contra uma orientação partidária. Ele foi totalmente ciente das consequências de seus atos quando tomou a decisão que tomou.
Para o líder, não hã qualquer possibilidade de voltar atrás no processo de expulsão de Mabel, sob o risco de o partido ficar desacreditado perante os outros filiados e até mesmo da população.
- Nós, que defendemos uma reforma política que fortaleça os partidos, como vamos encarar depois nossos próprios parlamentares, dando assim oportunidade para que outras coisas do gênero sejam feitas sem punição? Viraríamos um amontoado de parlamentares, e não um partido programático. Se perdermos a ordem interna das coisas, acabou. Quebrados os princípios, perece o justo.
Procurado pelo R7, o deputado Sandro Mabel estava em reunião. Sua assessoria informou que ele responderia às declarações do líder do partido, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.Do R7
De acordo com o líder do PR, deputado Lincoln Portela, Mabel tem até as 10h desta quarta-feira (2) para apresentar seu pedido de desfiliação do partido ou enfrentará um processo de expulsão comandado pela executiva da legenda. Portela afirma que não pedirá o mandato do deputado.
- Deixamos claro que ele pode colocar a saída dele do partido e, a partir deste momento, recorrer imediatamente ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] com a justificativa da sua saída, e o partido não pediria o seu mandato. A segunda opção, e ele vai ter todo o direito de defesa caso não tome a atitude de pedir para sair, é lutar para que a expulsão não aconteça. Mas o partido vai pedir a expulsão.
Sandro Mabel está na mira do PR e do governo desde que decidiu contrariar a decisão da Executiva Nacional do partido e se lançou candidato avulso à presidência da Câmara, em uma disputa contra o petista Marco Maia (RS), candidato oficial da base aliada da presidente Dilma Rousseff.
Na segunda-feira (31), após reunião que definiu o nome de Lincoln Portela como líder da legenda na Câmara, o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, declarou que Mabel não era mais bem visto dentro do partido. Em conversa com o R7, Portela tentou diminuir o mal-estar.
- O Sandro Mabel é uma pessoa extremamente bem estimada dentro do partido. Mas, institucionalmente, ele foi contra uma orientação partidária. Ele foi totalmente ciente das consequências de seus atos quando tomou a decisão que tomou.
Para o líder, não hã qualquer possibilidade de voltar atrás no processo de expulsão de Mabel, sob o risco de o partido ficar desacreditado perante os outros filiados e até mesmo da população.
- Nós, que defendemos uma reforma política que fortaleça os partidos, como vamos encarar depois nossos próprios parlamentares, dando assim oportunidade para que outras coisas do gênero sejam feitas sem punição? Viraríamos um amontoado de parlamentares, e não um partido programático. Se perdermos a ordem interna das coisas, acabou. Quebrados os princípios, perece o justo.
Procurado pelo R7, o deputado Sandro Mabel estava em reunião. Sua assessoria informou que ele responderia às declarações do líder do partido, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.Do R7
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