Enquanto as atenções se voltam para os homicídios ocorridos na Capital do Estado, Salvador, os homicídios em municípios de médio porte, como Valença continuam acontecendo de forma crescente, em proporções maiores que a própria Capital e as principais cidades do interior da Bahia. Entre 2007 e 2010, o número de assassinatos subiu 600% em Valença. Foram 14 homicídios dolosos em 2007 contra 97 (números extra-oficiais) em 2010. Enquanto isso, em todo o estado o aumento foi de 50,72% entre 2006 e 2010.
As autoridades dizem que em Valença, os números de homicídios estão dentro da normalidade do crescimento do crime no Estado, a SSP atribui ao envolvimento com o tráfico de drogas, o aumento dos assassinatos registrados no município. Segundo os registros da 5ª Coorpin, a quase totalidade das pessoas assassinadas, tinha algum envolvimento com o tráfico de drogas, ou histórico de roubos.
Ao analisarmos os números de homicídios de municípios próximos, fica evidente que esse tipo de crime tem crescido em proporções muito maiores em Valença em relação a esses municípios. Como exemplo, a vizinha Santo Antônio de Jesus, registrou 10 homicídios em 2007, 06 em 2008 e 11 em 2009. Enquanto isso, em Valença os números mais que dobram a cada ano (14 em 2007, 35 em 2008, 43 em 2009 e 97 em 2010).
Ao analisarmos os números de homicídios de municípios próximos, fica evidente que esse tipo de crime tem crescido em proporções muito maiores em Valença em relação a esses municípios. Como exemplo, a vizinha Santo Antônio de Jesus, registrou 10 homicídios em 2007, 06 em 2008 e 11 em 2009. Enquanto isso, em Valença os números mais que dobram a cada ano (14 em 2007, 35 em 2008, 43 em 2009 e 97 em 2010).
Muitas perguntas e poucas respostas explicam o que vem acontecendo em Valença. Alguns atribuem a crescente onda de violência à implantação em 2003 do Conjunto Penal no município; outros atribuem o aumento da violência ao surgimento de várias favelas, consequentemente atraindo pessoas sem oportunidades de emprego e o surgimento de mais de 200 bocas de fumo (atualmente o crack) na periferia, como opção de sobrevivência. O certo é que saltamos de 14 homicídios para 97 em quatro anos. Como consequência, a violência se espalha em toda cidade com roubos diários a transeuntes (pelo menos três por dia), arrombamentos, assaltos em estabelecimentos comerciais em pleno centro da cidade, etc.Dados: SSP/BaPesquisa: Portal do Baixo Sul
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