Em sua primeira entrevista coletiva depois de tomar posse, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (13) que as chuvas que mataram mais de 400 pessoas nos últimos dias no Estado do Rio de Janeiro trouxeram “um momento muito dramático” e cenas fortes”. Ela sobrevoou a Região Serrana, em especial as cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo – as mais afetadas pela tragédia.
Na capital fluminense e ao lado de um de seus maiores aliados, o governador Sergio Cabral, Dilma aprovou a “capacidade de organização do governo do Estado” e disse estar atenta aos riscos em outros três Estados: Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás.
Hoje nós estivemos sobrevoando e também participando diretamente do que vem sendo o resgate na região serrana. É de fato um momento muito dramático. As cenas são muito fortes, é visível o sofrimento das pessaos e o sofrimento é muito grande. A presidente afirmou também que a visita tem o objetivo de prestar solidariedade e de desenvolver ações concretas – embora não tenha citado nenhuma delas.
“Agora nós temos de resgatar pessoas, reestruturar as condições de vida nas regiões atingidas, permitindo que as pessoas tenham acesso a remédios, que tenham minorado seus sofrimentos quando perdem suas casas, seus bens”, afirmou. “O governo federal vai estar, aqui no Estado, solidário e cooperando como sempre. Estamos aqui também para prevenir e garantir que a reconstrução seja um momento de prevenção.”
Questionado sobre se os repasses federais tinham chegado ao Rio de Janeiro em 2010 depois da tragédia em Angra dos Reis, ocorrida em janeiro do ano passado, Cabral defendeu a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Rio de Janeiro recebeu nos últimos quatro anos não só solidariedade, mas o apoio efetivo. As obras em Angra estão em curso. São R$ 110 milhões de reais. Uma velocidade que nunca houve antes. Não há uma reclamação sequer da nossa parte”, disse. Informações de UOL Notícias
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