Nos últimos 12 meses a Prefeitura de Itabuna repassou para o Hospital da Base Luis Eduardo Magalhães R$ 4 milhões e 60 mil reais, ou seja, o equivalente a R$ 338,3 mil por mês, segundo relatório financeiro apresentado pela Secretaria Municipal da Saúde.
O secretário Geraldo Magela explica que no ano de 2010 foram repassados, no período de fevereiro a dezembro, R$ 3 milhões 272 mil para o Hblem, dos quais, R$ 2 milhões e 218 mil foram através de convênio ou como pagamento pela prestação de serviços, além da suplementação de R$ 1 milhão e 51 mil, com uma média mensal de R$ 87,8 mil para pagamento de despesas de energia, água e telefone.
Agora em janeiro de 2011 a prefeitura repassou, segundo o mesmo relatório, o equivalente a R$ 787,8 mil, dos quais R$ 300 mil relativos ao bloqueio de Inss, no dia 10 de janeiro, complementado por um repasse de R$ 400 mil no dia 12 e mais R$ 87,8 mil relativos aos custos de energia, água e telefonia, que também são custeados pela Prefeitura.
Geraldo Magela considera que os repasses, mesmo tendo ocorrido sempre acima do que fora pactuado pelo governo municipal, ainda são insuficientes em função do volume de serviços prestados pelo Hblem, que atende a pacientes de mais de 100 municípios, com uma demanda crescente e exigindo, por isso, um aporte cada vez maior de recursos. Hoje, a maior parte dos atendimentos é direcionada para pacientes de fora de Itabuna, que acabam beneficiados com estes recursos.
Mudanças
Ele observa que o mutirão no hospital está apenas no estágio inicial, mas as mudanças já começam a ser sentidas pelos usuários dos serviços nas diversas áreas: “Estamos também ampliando a equipe médica, abastecendo o almoxarifado e recuperando equipamentos como o de mamografia e tomografia”.
Outro destaque para o secretário é a motivação dos servidores e as negociações para implantação das unidades de cirurgia bariátrica, neurocirurgia e implantação da unidade coronariana: “Em paralelo, estamos despachando dois dias por semana no Hospital de Base”.
Magela considera que as mudanças apontam para uma nova fase no hospital, que foi construído há 12 anos e necessita de uma reforma em suas instalações, que vai ser complementada com a humanização do atendimento e com a implantação de um sistema de triagem baseado em uma classificação de risco.
O projeto prevê uma parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz, através da participação de alunos do curso de medicina na realização do serviço de triagem dos pacientes.
SAGCS/PMI - Texto: Kleber Torres - Fotos: Pedro Augusto
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