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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Medida provisória causa polêmica na PF por tornar direção-geral exclusiva para delegados

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira (14) uma medida provisória que estabelece que apenas delegados de classe especial poderão exercer o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. A classe especial é o último nível da carreira na PF. A norma também determina a obrigatoriedade bacharelado em Direito ou de experiência judicial ou policial de ao menos três anos para se candidatar à vaga de delegado na corporação. A medida beneficia delegados, mas reduz a possibilidades para escrivães, agentes, papiloscopistas e peritos da PF. “Foi um tiro no pé. O governo não pensou bem. Está dando aos delegados a possibilidade de dominar todas as atividades da PF”, reclamou o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boundens. O dirigente também apontou que com a regra apenas os delegados poderão exercer cargos de direção, e permite que os novos policiais peçam salários maiores, por conta das exigências na seleção. Apesar da impopularidade da MP entre os outros cargos da PF, tramita no Congresso outra medida para o aumento de 15,8% da remuneração dos agentes, papiloscopistas e escrivães. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a matéria só torna exclusivo o cargo de direção-geral, e que os outros servidores podem chefiar outras áreas. BN

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