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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

'É Deus', diz funcionário sobre médica acusada de mortes

Henry Milléo/Gazeta do Povo/Futura Press
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Em reportagem do "Fantástico" exibida na noite deste domingo (24) pela Globo, um ex-funcionário do Hospital Evangélico de Curitiba afirma ter presenciado diversas vezes o desligamento do respirador de pacientes da UTI pela médica Virgínia Helena Soares de Souza. "Eu já a vi várias vezes desligando o respirador", declarou ao programa Sílvio de Almeida, técnico em enfermagem. "Ela é Deus. Ela desliga o que quiser." Almeida afirmou ainda que a médica não agia sozinha. "Dois médicos e uma médica tinham a mesma conduta que ela."

Virgínia e os anestesistas Maria Israela Boccato, Edison Anselmo da Silva Júnior e Anderson de Freitas estão detidos. Silva Júnior e Freitas se defenderam das acusações no programa. "Sou um médico honesto. Dei tudo de mim para o tratamento dos pacientes. Infelizmente, tive resultados ruins", afirmou Silva Júnior. "Nunca fui um criminoso." Freitas disse ter ficado "assustado" com as acusações.

PACIENTES 
O "Fantástico" entrevistou também parentes de pessoas que morreram na UTI do hospital e pacientes que tiveram passagem por lá. Uma mulher que não teve a identidade revelada afirma ter tido medo de morrer quando acordou do coma no hospital. "Ela disse que era para desligar [o ventilador] para ver se eu aguentaria", disse a ex-paciente. "Ouvi isso da boca dela." Virginia negou as acusações. Disse, em entrevista não gravada pela equipe de reportagem, que os procedimentos tomados foram "atos médicos" e que fez muitos inimigos por ter temperamento forte. O advogado da médica, Elias Assad, afirmou no programa que não há elementos que configurem homicídio qualificado. "As pessoas falecidas naquela UTI entraram em óbito por causas naturais", disse o advogado.

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