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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Justiça decreta prisão preventiva de Elize Matsunaga


A Justiça de São Paulo decretou nesta terça-feira a prisão preventiva da técnica em enfermagem e bacharel em Direito Elize Araújo Matsunaga, que confessou ter matado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, diretor executivo e neto do fundador da empresa de alimentos Yoki, no dia 19 de maio.

O juiz Adilson Paukoski Simoni, do 5º Tribunal do Júri da Capital, tomou decisão após receber denúncia do promotor de Justiça José Carlos Cosenzo, que acredita que o crime tenha sido premeditado, e cometido por dinheiro e medo da perda do casamento. A Promotoria denunciou Elize por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Segundo o MP, a pena para a técnica em enfermagem, caso seja condenada, deve ser de pelo menos 34 anos de reclusão.

"Já se encontrando detida a acusada, as circunstâncias do modus operandi imputado estão a recomendar a permanência da segregação, não mais para apuração extrajudicial dos fatos, mas, doravante, a título de prisão preventiva, porquanto imprescindível, como visto, ao regular desenrolar da marcha processual já iniciada, mas que ainda encontra-se no seu nascedouro", concluiu o juiz Adilson Paukoski Simoni, na decisão.

Segundo o promotor José Carlos Cosenzo, o crime foi "hediondo e repugnante" e cometido para Elize não perder o status que tinha. O promotor disse, ainda, que Elize quis confundir a perícia, trocando provas, como o cano da arma usada no assassinato, uma pistola calibre 380. "O cano que está atualmente na arma não foi o mesmo por onde saiu o disparo. Ele foi trocado. O cano verdadeiro, que pode ter sido até um silenciador, ainda não foi encontrado", disse o promotor.

Marcos tinha um seguro de vida no valor de R$ 600 mil, cujas beneficiárias eram Elize e as duas filhas, uma delas do casal, de um ano. Além disso, a empresa americana General Mills anunciou, no fim de maio, quando Marcos era tido como desaparecido, que comprou a Yoki por R$ 1,75 bilhões, mais uma dívida de R$ 200 milhões.

Estado de Minas

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