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A diretoria da Americanas, gigante varejista que está em recuperação judicial desde o ano passado, receberá um total de R$ 72 milhões, incluindo salário fixo e remuneração variável. O montante previsto para pagamento ao presidente e outros três diretores estatutários foi aprovado durante a Assembleia Geral Ordinária (AGE) realizada no dia 30 de abril.
Em 2023, durante o ápice da crise na empresa, o total recebido pelos quatro diretores foi de R$ 21,8 milhões. Já em 2022, quando as fraudes e inconsistências contábeis estavam ocultas, a antiga diretoria recebeu um total de R$ 49,6 milhões entre salários e remuneração variável. As informações são da BPMoney.
Em nota, a Americanas informou que em 2023, diante do cenário enfrentado pela companhia, “não houve pagamento de remuneração variável à diretoria estatutária, o que faz com que esse ano não seja uma boa base de comparação”.
Segundo a nota, “tanto que em relação à 2022, o valor de remuneração global da diretoria aprovado para 2023 foi 56% inferior. A remuneração fixa mais variável aprovada para 2024 é 3% nominal abaixo da aprovada em 2022. A remuneração total inclui uma parcela não recorrente de remuneração inicial para a atração de executivos e também prevê a possibilidade de contratação de mais dois diretores estatutários no decorrer do ano”, afirmou a varejista.
Ainda no documento enviado à imprensa, a Americanas ressaltou que a remuneração variável proposta à Diretoria para o ano de 2024 contempla o atingimento de metas coletivas e individuais que contribuem para os resultados da companhia e foi estabelecida de forma que possa atrair, captar, reter e desenvolver os melhores profissionais e líderes”.
ARBITRAGEM POR FRAUDE