Governador do Ceará, Camilo Santana (PT) diz não enxergar direita ou esquerda no motim de PMs no estado, iniciado no dia 18 e encerrado no último domingo (1º). O petista, porém, critica a “mistura de política com polícia”, aponta chantagem dos PMs amotinados e vê a paralisação “muito mais política do que salarial”.
O petista recebeu a reportagem no Palácio da Abolição na terça-feira (3) e evitou rebater o governo federal, mesmo após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter jogado a responsabilidade para encerrar o motim no colo do governador e, depois, o ministro Sergio Moro ter pleiteado o mérito pelo fim da crise.
Também nesta terça, a Assembleia Legislativa cearense aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) sugerida pelo Executivo estadual que proíbe anistia a PMs amotinados. Camilo defende que uma proposta do tipo seja debatida no Congresso Nacional —a paralisação de policiais militares é proibida pela Constituição. Mais em https://blogdovalente.com.br