por Folhapress***Foto: Getty Images
Logo após a revelação por meio de 15 veículos de mídia europeus do novo escândalo do site Football Leaks, Gianni Infantino se defendeu por meio de um comunicado no site da Fifa. O presidente da entidade máxima do futebol é acusado de acobertar fraudes de Manchester City e Paris Saint-Germain ao Fair-Play financeiro imposto pela Uefa, da qual o suíço era secretário-geral na ocasião. Infantino é acusado de ter poupado a punição dos clubes por descumprirem ordens e acobertado o caso durante três anos.
"É sempre um desafio mudar as coisas, avançar e unir as pessoas para fazer as coisas melhor. E, como estamos implementando as reformas na Fifa, foi sempre claro para mim que enfrentaria forte oposição, especialmente daqueles que não podem mais lucrar descaradamente com o sistema do qual faziam parte. Mas é por isso que fui eleito e, para mim, haverá apenas um foco, um único foco: melhorar e desenvolver o futebol em todo o mundo. E hoje estou mais comprometido e decidido do que nunca a continuar cumprindo essa tarefa", disse o presidente da Fifa em longa nota oficial que acusa principalmente os veículos de imprensa que divulgaram os dados do Football Leaks.
"Parece óbvio, a partir dos "relatórios" realizados em alguns meios de comunicação, que há apenas um objetivo específico: uma tentativa de minar a nova liderança da Fifa e, em particular, do presidente Gianni Infantino e da secretária geral, Fatma Samoura", diz o comunicado.
O Fair-Play financeiro permite investimento externo, mas estabelece valor máximo de 15 milhões de euros (R$ 63,1 milhões).