O CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou nesta segunda-feira (08), o novo ranking nacional de clubes brasileiros. A principal mudança está na pontuação do Campeonato Brasileiro. A diferença de pontos, que antes era menor, foi aumentada.
No antigo ranking, com critérios existentes há mais de dez anos, o campeão da Série A conquistava 60 pontos, enquanto o vice, 59, diferença considerada pequena pela entidade.
Agora, o vencedor do Brasileirão fica com 800 pontos. Já o segundo colocado, com 640. Atual campeão brasileiro, o Cruzeiro é o líder do ranking com 15.328 pontos, enquanto o Corinthians é o segundo colocado com 14.680 pontos.
O mais curioso, entretanto, é a boa colocação do Jacuipense, clube de Riachão do Jacuipe que disputou a sua primeira competição nacional neste ano de 2014, quando foi eliminado apenas na fase semifinal para o Confiança, em jogo realizado na cidade de Itabaiana, em Sergipe.
No ranking divulgado pela CBF, o Leão do Sisal ocupa a 130ª posição, com 335 pontos, ficando à frente de equipes tradicionais e que disputam competições nacionais há muitos anos. Este é o caso, por exemplo, do Ituano, atual campeão Paulista e com várias passagens pela Série B, que ocupa a 139ª posição. Ou do Pelotas-RS, que foi mais adiante do que o Jacuipense na Série D, mas ficou na 140ª colocação do ranking.
Outras equipes tradicionais que também ficaram atrás do Jacuipense foram o Bangu (143ª), Campeão Carioca de 1966 e vice Brasileira de 1985, além da Cabofriense do Rio de Janeiro (149ª), e do Botafogo de Ribeirão Preto (152ª), equipe de forte tradição no futebol paulista e que tem na sua história a condição de ter revelado o ex-craque Sócrates.
Em relação aos clubes baianos, excluindo a dupla BA-VI, o Jacuipense está atrás apenas do Vitória da Conquista, que ocupa a 76ª posição, e do Bahia de Feira, que está na 90ª colocação. Contudo, a equipe de Riachão está à frente da Juazeirense, que ocupa a 162ª posição, o Juazeiro na 190ª, e o Fluminense de Feira, na 216ª.
Veja a lista completa no site da CBF!
Por Evandro Matos – da redação do Portal Interior da Bahia