O Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Governo do Estado da Bahia, não está atento aos anseios dos seus servidores e tão pouco da sociedade que busca os seus serviços.
O fato é que o DPT de Itabuna está em situação de deixar qualquer cidadão indignado. É um verdadeiro caso de polícia.
Pessoas que aguardam a necropsia dos seus parentes vivem alí um dia de humilhação, desprezo e desrespeito por parte das autoridades da Bahia.
Com a palavra a Drª Márcia Valéria(Coordenadora do DPT de Itabuna), Dr. Raul Barreto (Coordenador de Interior), Dr. Jorge Solla (Secretário de Saúde do Estado) e o Sr. Jacques Wagner (Governador da Bahia)
O Governo do Estado deveria interditar este mini matadouro improvisado de DPT na cidade de Itabuna.
Veja fotos de Jean Macêdo:
Familiares aguardaram até 30 horas por corpos no DPT de Itabuna
Dor, sentimento e revolta dos familiares
Chegada de Dr. Mauro Souza às 15:20 hs.
Somente depois das 16:00 horas corpos foram liberados
Luiz Tito do Jornal A Tarde em conversa com a Coordenadora do DPT
Dona Nilde Matias de 56 anos," a situação é terrível"
Todos aguardavam uma posição do DPT
O Departamento de Polícia Técnica de Itabuna humilha os vivos e rejeita os mortos.
Ilheenses que esperavam as necrópsias para sepultar seus mortos passaram o domingo pedindo ajuda aos amigos, por conta do conflito entre as duas cidades. Desde o dia 7 dezembro os médicos ilheenses decidirem não realizar necropsias no órgão do estado instalado em Itabuna. O DPT da vizinha cidade está desativado há dois anos.
Drª Márcia Valéria, coordenadora do DPT de Itabuna, que atende a 16 muinicípios, conversou, por telefone, com Dr. Raul Barreto - coordenador de Interior e cobrou uma posição sobre a situação.
A Portaria 047/2007 mudou a responsabilidade das necrópsias de Ilhéus para Itabuna, mas esqueceu de transferir os médicos da vizinha cidade.
Dr. Carlos Porto cuidava sozinho, neste domingo, das necropsias de Itabuna e somente depois das 15:00 chegou o Dr. Mauro Souza que cumpria plantão em Ilhéus e foi transferido para Itabuna.
A partir deste sábado (1º) os médicos legistas de Itabuna não vão mais fazer necropsias em vítimas da cidade de Ilhéus (Confira na foto). Somente neste sábado já foram recusados quatro corpos oriundos da cidade vizinha, e outros dois que estão na geladeira do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estão sem prazo para serem liberados.
O motivo é um impasse que vem ocorrendo desde 7 dezembro, após os médicos ilheenses decidirem não realizar necropsias no órgão do estado instalado em Itabuna.
O DPT de Itabuna vinha atendendo aos 16 municípios da 6ª coorpin, o que é de direito, e mais as vítimas fatais de Ilhéus, por conta da inoperância do IML de lá. Segundo as informações policiais, no órgão de Ilhéus não funciona a sala de exame médico legal há mais de 2 anos.
Fonte: Radar Notícias
O ano começa violento com 12 assassinatos na região. Somente em Itabuna foram três homicídios provocados por arma de fogo: Rafael Silva Araújo, de 17 anos, no bairro Nova Califórnia, Emerson Santos Silva, 17 anos, no California e Luciano Barbosa dos Santos, 24 anos, no Pedro Jerônimo. Em Ilhéus, dois homens, não identificados foram mortos no centro da cidade. Na zona norte, Gilson Ramos de Jesus, de 24 anos, foi executado com três tiros. Outros dois corpos, sem identificação, foram encontrados na região do Serrado e na zona sul ilheense. Este último na tarde deste domingo. Em Arataca, o trabalhador rural Waldec Silva Santos teve a cabeça decepada. Já em Itajuípe, foi morto a tiros o vendedor Alexandre Oliveira Araújo, de 28 anos. Em Una a senhora Adélia de Souza de 76 anos, foi assassinada a tiros na sua residência e em Olivença na festa da virada foi assassinado o jovem itabunense Paulo Ricardo Oliveira.
O DPT de Itabuna teve muito trabalho neste domingo. Informações de Radar Notícias