Os dados apresentados pela pesquisa Genial/Quaest, divulgada na quarta-feira (12), indicam que a eventual aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (ex-PSDB) para a disputa pelo Palácio do Planalto em 2022 apresenta efeito mais simbólico do que quantitativo e não aumenta nem diminui as chances de apoio ao petista, mas teria maior potencial de atrair votos da chamada terceira via no principal eleitorado do país.
O levantamento mostra empate numérico entre aqueles que dizem aumentar ou diminuir a chance de votar em Lula, se Alckmin for candidato a vice-presidente: 10% para cada uma das opções.
Dois terços dos entrevistados (67%) dizem que a hipótese não muda a possibilidade de escolher o petista e 9% afirmam que não votariam no ex-presidente “de jeito nenhum” – 3% não souberam ou não responderam à pergunta.
Entre os chamados “nem-nem”, 5% disseram aumentar a chance de voto em Lula com Alckmin como vice, 13% afirmaram diminuir e 71% são indiferentes à aliança.
Entretanto, esse saldo negativo de 8 pontos percentuais muda para 3 pontos positivos em São Paulo, estado natal de Alckmin e onde Lula fez trajetória sindical e política.
Entre os paulistas “nem-nem”, 10% afirmam aumentar a chance de voto no petista e 7% dizem diminuir, dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais nesse segmento.