A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, se disse triste e indignada com a investigação sobre a deputada federal Flordelis. Em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (27), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Damares disse que havia se apaixonado pela história da pastora.
“Ela enganou todo o Brasil, não só o segmento evangélico, ela enganou a nação inteira”, afirmou. “Estamos todos muito tristes, vamos aguardar agora o resultado da Justiça.”
Nesta semana, a Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Flordelis, que é acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o também pastor Anderson do Carmo.
Bolsonaro também se manifestou sobre as fotos que ele e a esposa tem ao lado da deputada. “Hoje, eu tirei umas 300 fotos lá em Foz de Iguaçu. Durante minha campanha, tirava 500 fotos por dia. Se quando eu carimbo uma foto, ao lado de alguém que fez uma besteira qualquer, tentam desgraçar a gente”, declarou.
A pauta de costumes dominou a transmissão semanal do presidente, que deu o espaço para a ministra Damares falar principalmente do combate ao abuso sexual e a sexualização infantil.
Após discordâncias na concepção do Renda Brasil, era esperado que o ministro da Economia Paulo Guedes participasse da live ao lado do presidente. No entanto, a transmissão, que começou com atraso, contou somente com a ministra Damares e a intérprete de libras Elizângela Castelo Branco.
Bolsonaro falou brevemente sobre a prorrogação do auxílio emergencial até o fim de 2020, dizendo que R$ 600 “é pouco para quem recebe, mas muito para quem paga”. “Não podemos continuar nos endividando, quebra o Brasil, perdemos a confiança. Temos que voltar ao trabalho”, declarou.
Ele voltou a dizer que o valor será ajustado para algo entre R$ 200 e os atuais R$ 600. *CNN