Monique de Carvalho - SNB
O novo teste de cocô criado na Suíca para detectar câncer de cólon se mostrou indolor, barato e eficaz no diagnóstico
Foto: Instamed

A novidade pode representar uma revolução no rastreamento da doença, já que o exame é não invasivo, de baixo custo e tem potencial para ser aplicado em larga escala. Isso significa mais chances de identificar casos precocemente, o que aumenta consideravelmente as possibilidades de cura.
O estudo, publicado em setembro último na Science Daily, também abre caminho para que outras doenças possam ser diagnosticadas de forma semelhante, ampliando o acesso a exames preventivos e menos desconfortáveis.
Inovação
O grande diferencial do novo teste está na análise das bactérias intestinais em um nível intermediário. Até então, os estudos se concentravam apenas em espécies ou cepas, o que não permitia distinguir pequenas diferenças entre bactérias semelhantes.
Com essa abordagem, os pesquisadores conseguiram identificar variações funcionais relevantes para o desenvolvimento do câncer. O método é preciso o bastante para captar sinais específicos da doença e, ao mesmo tempo, abrangente o suficiente para ser usado em diferentes populações.
Para chegar a esse resultado, foi criado o primeiro catálogo detalhado da microbiota intestinal humana nesse nível de classificação, um recurso inédito que poderá ser aplicado tanto em pesquisas futuras quanto na prática clínica.
Caminho aberto para outros diagnósticos
De acordo com os cientistas, a técnica desenvolvida não se limita ao câncer colorretal. Ela pode ser adaptada para detectar outros tipos de câncer e doenças crônicas, também a partir da análise da microbiota. Mais no sonoticiaboa
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