Segundo a PF, o esquema funcionava a partir da manipulação de dados no sistema interno da Caixa
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Foto: Divulgação/Polícia Federal

A investigação, que tramita na 2ª Vara Federal de Niterói, aponta que a servidora teria atuado sozinha na alteração de cadastros de clientes, reemissão irregular de cartões e realização de saques, causando prejuízo estimado de R$ 500 mil.
A operação ocorreu nos bairros Parque Tamandaré e Centro, onde foram apreendidos celulares, notebooks, sete cartões bancários em nome de terceiros e documentos vinculados ao caso. A Justiça determinou medidas cautelares contra a suspeita, que não foi presa.
Segundo a PF, o esquema funcionava a partir da manipulação de dados no sistema interno da Caixa. Além de alterar informações de clientes sem autorização, a servidora teria solicitado a reemissão de cartões para um mesmo endereço e efetuado saques presenciais em diferentes agências de Campos dos Goytacazes. Também há registro de contratações suspeitas de cartões de crédito.
Relatórios internos da Caixa motivaram o início das investigações ao identificarem movimentações consideradas incompatíveis com o padrão das contas afetadas. Até o momento, foram apontados 52 clientes com cadastros adulterados de forma irregular.
A suspeita poderá responder por inserção de dados falsos em sistema de informação, peculato e furto qualificado.
Em nota, a Caixa informou que instaurou procedimento administrativo para apurar os fatos. O banco afirmou atuar em conjunto com órgãos de segurança “no combate a fraudes e golpes”, além de monitorar seus sistemas e transações “ininterruptamente” para identificar casos suspeitos.
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